Quem acompanha o blog sabe que estou lendo essa série incrível neste ano, inclusive as outras resenhas você pode conferir aqui, e indico fortemente que vocês comecem a ler essa série antes da adaptação da Amazon, que tem tudo para ser INCRÍVEL! A série já está sendo gravada e já tem uma segunda temporada garantida!
Enfim galera, passei também algumas horinhas para tentar escrever uma resenha decente. Isso porque este quarto livro da franquia de 14 LIVROS (sim, 14), continua a ampliar muito a mitologia criada pelo autor, por isso, torna-se cada vez mais difícil sintetizar a alma de um livro tão rico em detalhes, isso sem contar seu tamanho! Creio eu que seja o maior até agora, com 991 páginas! Por isso, fazer uma resenha que faça jus ao seu conteúdo é quase impossível, mas vamos lá!
Após os acontecimentos do terceiro livro, intitulado O Dragão Renascido, temos agora Rand (nosso então protagonista), aceitando seu destino como Dragão, aceitando assim seu lugar como regente de Callendor, entretanto as ameaças nos outros reinos se tornam cada vez mais evidente, e é pedido uma ação de Rand então para combater Os Abandonados, que tomam o controle de várias cidadelas ao redor do mapa.
Entretanto, Rand se vê atendendo um chamado diferente enquanto se dirige para o Deserto Aiel, onde ali pretende descobrir mais sobre suas origens, que lhe atormentam desde quando seu pai lhe contou que seu passado não era exatamente verdadeiro, no primeiro livro.
Por mais que Rand permaneça como protagonista da saga, desde o terceiro livro Jordan vem trabalhando bem com seus outros personagens, como Moiraine, Mat, Perrin, Nynaeve, Elayne entre tantos outros. Inclusive citei essa repartição de protagonismos como um ponto positivo no terceiro volume, tal característica se mantém e ganha força em A Ascensão da Sombra, isso porque os núcleos até então secundários parecem (e são) tão importantes quanto a jornada de Rand pelo deserto!
Enquanto o núcleo composto por Perrin e Mat retornam para Dois-Rios para enfrentar uma ameaça que surgiu na pequena cidadela, acompanhamos Nynaeve em sua busca pela Ajah Negra. Todas essas histórias compõem a riqueza do mundo de Jordan de uma forma exemplar.
Detectei nos dois primeiros volumes uma certeza incerteza do autor mediante a toda mitologia e política dos reinos compostos na história, sentia uma certa carência de informações que trouxessem mais profundidade a narrativa, entretanto conforme fui lendo os livros entendi mais sobre a proposta do autor. Em um série composta por 14 livros, é importante para a própria história criar o seu ritmo de desenvolvimento. Afinal, não estamos lendo uma trilogia ou uma série de cinco livros.
Por mais que o ritmo possa cansar às vezes (e sim, me cansou algumas vezes durante a leitura deste livro em específico), a leitura nunca se torna entediante! Sempre a algo interessante acontecendo, por mais que às vezes tal fato de desenrole de uma maneira mais demorada, é importante avaliarmos como os personagens lidam com as situações, pois é aí que Robert Jordan mais brilha em sua escrita: o desenvolvimento de seus personagens!
Enfim galera, espero que eu consiga ter feito jus ao quarto livro da franquia! Não falei tanto da história porque acredito que neste ponto, é mais interessante eu falar sobre minhas experiências com a série do que detalhar a história em si. Pra quem ainda não leu essa série, por favor, leia! Espero mês que vem trazer uma análise do quinto livro!