VILÃO
Autor(a): V.E Schwab
Editora: Record
Páginas: 364
Ano de publicação: 2019
Compre através deste link.
Victor e Eli, dois jovens brilhantes, arrogantes e solitários, se conheceram na Universidade de Merit e logo se deram bem, identificando um no outro a mesma sagacidade e a mesma ambição. No último ano da faculdade, o interesse em comum numa pesquisa sobre adrenalina, experiências de quase morte e poderes sobrenaturais lhes oferece uma possibilidade antes inimaginável: de que uma pessoa, sob as condições certas, seja capaz de desenvolver habilidades extraordinárias. No entanto, quando colocam em prática essa teoria, as coisas dão muito errado.
Dez anos depois, Victor foge da prisão, determinado a encontrar seu antigo amigo ― agora inimigo. Para localizá-lo, ele conta com a ajuda de uma garotinha, Sydney, cuja natureza reservada esconde uma habilidade sem igual, mas extremamente perigosa. Enquanto isso, há dez anos Eli tem uma única missão: erradicar todas as pessoas ExtraOrdinárias que encontra, pois são todas aberrações, afrontas a Deus ― exceto sua ajudante, Serena, uma mulher enigmática e persuasiva, capaz de impor sua vontade a qualquer um.
Agora, armado com poderes terríveis e movido pela lembrança da traição e da perda, Victor caça seu arqui-inimigo em busca de vingança e de um embate no qual sabe que um dos dois deve morrer.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Vilão, lançado pela editora Record. O livro é de autoria de V. E. Schwab com tradução de Flávia de Lavor
Victor e Eli são dois rapazes prestes a se formar em medicina pela Universidade de Merit, ambos compartilham de características parecidas: uma genialidade que beira a arrogância associado com um terrível desejo de se provar. Isso os leva a criar uma ligação instável, uma amizade.
É com essa amizade que ambos começam a trabalhar em um projeto: a possibilidade da existência de pessoas ExtraOrdinárias, essas pessoas (apelidades como EO) teriam habilidades mutantes, no entanto essas habilidades só seriam ativadas após uma experiência de quase morte. Nessa intenção, Victor e Eli começam a utilizar seus próprios corpos como cobaias do projeto, estimulando a quase morte um do outro numa tentativa de comprovar os estudos, obviamente tal ação não poderia ter um bom desdobramento.
Dez anos após acontecimentos que o colocaram na prisão, Victor foge junto com seu novo amigo Mitch para localizar Eli e matá-lo. Logo o cenário antagônico surge, de um lado temos Victor, Mitch e uma criança chamada Sydney, uma outra EO com uma habilidade macabra! Do outro lado temos Eli e Serena, uma mulher ExtraOrdinária que conta com um puder inestimável: o da persuasão.
Bom, como começar a falar de Vilão? Fiquei nessa dúvida durante um bom tempo, mas acredito que esse trecho que eu retirei do livro possa esclarecer um pouco sobre qual o ponto principal do livro e como ele é explorado brilhantemente pela autora.
Além de toda a história que remete a fantasias de anti-heróis e outras classificações, Vilões traz em suas páginas algo muito interessante: personagens carregados de uma dualidade e complexidade enormes! Geralmente tais características são pouco aprofundadas em livros do gênero, mas V.E realmente soube utilizar essas artifícios ao seu favor. Tanto Eli quando Victor são muito parecidos (conforme eu já citei anteriormente), mas o que mais me prendeu em toda a leitura é em como pessoas tão parecidas (e tão amigas) tomam caminhos completamente diferentes e estabelecem uma relação de ódio no decorrer das páginas.
É comum, ao iniciar uma leitura, procurarmos personagens dos quais podemos estabelecer como mocinhos e como vilões, sempre queremos ter aquele do qual iremos apoiar e, caso algo injusto aconteça com ele, desejar pela vingança (ou justiça). Foi assim que eu, comecei a leitura de Vilão, procurando pelo vilão e pelo mocinho, afinal, quem estava certo? Eli ou Victor?
Essa luta que travei pra estabelecer esses padrões foram completamente inúteis, isso porque a autora brinca muito com esses clichês e o reinventa de forma BRILHANTE. Ambos tem suas justificativas para agirem da forma como agem, e o conflito que se cria é na mente do próprio leitor, até que ponto as ações tomadas são "justificadas?"
Falando um pouco sobre a própria estrutura do livro, a narrativa é bem fragmentada entre os capítulos. Isso me deixou um pouco confuso no começo já que um capítulo era no presente, outro dez anos antes, outro dois dias antes... Mas fui acostumando com o método e isso não me atrapalhou não, inclusive a autora usa desse truque para revelar informações importantes sobre a história que vão além dos dois personagens principais.
Esses personagens secundários também são um outro ponto MUITO BEM PRODUZIDO pela autora, todos eles são aprofundados da maneira correta (e tem um capítulo que narra a história através de seu ponto de perspectiva) e todos tem uma história que é nos contada, além disso a função de todos eles se torna FUNDAMENTAL para o final da história.
E QUE FINAL! V.E nos entrega um clímax que faz todo o livro valer a pena, isso porque ela vai construindo a tensão em um encontro iminente entre Victor e Eli... Duas forças da natureza que juntas poderiam causar um desastre. Bom, não vou me alongar mas o final nos entrega tudo aquilo que queremos!
Victor e Eli são dois rapazes prestes a se formar em medicina pela Universidade de Merit, ambos compartilham de características parecidas: uma genialidade que beira a arrogância associado com um terrível desejo de se provar. Isso os leva a criar uma ligação instável, uma amizade.
É com essa amizade que ambos começam a trabalhar em um projeto: a possibilidade da existência de pessoas ExtraOrdinárias, essas pessoas (apelidades como EO) teriam habilidades mutantes, no entanto essas habilidades só seriam ativadas após uma experiência de quase morte. Nessa intenção, Victor e Eli começam a utilizar seus próprios corpos como cobaias do projeto, estimulando a quase morte um do outro numa tentativa de comprovar os estudos, obviamente tal ação não poderia ter um bom desdobramento.
Dez anos após acontecimentos que o colocaram na prisão, Victor foge junto com seu novo amigo Mitch para localizar Eli e matá-lo. Logo o cenário antagônico surge, de um lado temos Victor, Mitch e uma criança chamada Sydney, uma outra EO com uma habilidade macabra! Do outro lado temos Eli e Serena, uma mulher ExtraOrdinária que conta com um puder inestimável: o da persuasão.
"Alguém poderia muito bem se dizer um herói e mesmo assim sair por aí matando dezenas de pessoas. Outro poderia ser rotulado de vilão por tentar impedi-lo. Muitos humanos eram monstros, e muitos monstros sabiam fingir humanidade."
Bom, como começar a falar de Vilão? Fiquei nessa dúvida durante um bom tempo, mas acredito que esse trecho que eu retirei do livro possa esclarecer um pouco sobre qual o ponto principal do livro e como ele é explorado brilhantemente pela autora.
Além de toda a história que remete a fantasias de anti-heróis e outras classificações, Vilões traz em suas páginas algo muito interessante: personagens carregados de uma dualidade e complexidade enormes! Geralmente tais características são pouco aprofundadas em livros do gênero, mas V.E realmente soube utilizar essas artifícios ao seu favor. Tanto Eli quando Victor são muito parecidos (conforme eu já citei anteriormente), mas o que mais me prendeu em toda a leitura é em como pessoas tão parecidas (e tão amigas) tomam caminhos completamente diferentes e estabelecem uma relação de ódio no decorrer das páginas.
É comum, ao iniciar uma leitura, procurarmos personagens dos quais podemos estabelecer como mocinhos e como vilões, sempre queremos ter aquele do qual iremos apoiar e, caso algo injusto aconteça com ele, desejar pela vingança (ou justiça). Foi assim que eu, comecei a leitura de Vilão, procurando pelo vilão e pelo mocinho, afinal, quem estava certo? Eli ou Victor?
Essa luta que travei pra estabelecer esses padrões foram completamente inúteis, isso porque a autora brinca muito com esses clichês e o reinventa de forma BRILHANTE. Ambos tem suas justificativas para agirem da forma como agem, e o conflito que se cria é na mente do próprio leitor, até que ponto as ações tomadas são "justificadas?"
Falando um pouco sobre a própria estrutura do livro, a narrativa é bem fragmentada entre os capítulos. Isso me deixou um pouco confuso no começo já que um capítulo era no presente, outro dez anos antes, outro dois dias antes... Mas fui acostumando com o método e isso não me atrapalhou não, inclusive a autora usa desse truque para revelar informações importantes sobre a história que vão além dos dois personagens principais.
Esses personagens secundários também são um outro ponto MUITO BEM PRODUZIDO pela autora, todos eles são aprofundados da maneira correta (e tem um capítulo que narra a história através de seu ponto de perspectiva) e todos tem uma história que é nos contada, além disso a função de todos eles se torna FUNDAMENTAL para o final da história.
E QUE FINAL! V.E nos entrega um clímax que faz todo o livro valer a pena, isso porque ela vai construindo a tensão em um encontro iminente entre Victor e Eli... Duas forças da natureza que juntas poderiam causar um desastre. Bom, não vou me alongar mas o final nos entrega tudo aquilo que queremos!