14 de setembro de 2020

CONHECENDO A OBRA DE RAY BRADBURY



Ray Bradbury, você já deve ter ouvido falar nesse nome (mas se não tiver, não tem problemas). Autor de uma obra incrível, com destaque para seu sucesso mundial intitulado Fahrenheit 451 (que só em 2019 vendeu cerca de 75 mil cópias aqui no Brasil), Bradbury vai muito além de seu livro de maior sucesso. 


Nascido em 22 de agosto de 1920, comemoramos neste mês de agosto (e eu com um pouco de atraso, confesso), o centenário do autor. Este pode ter morrido, mas graças ao sua escrita, sua obra irá ecoar pelas próximas centenas de anos. Ler Ray Bradbury é ler pelo período que estamos passando, mesmo sendo escrito a décadas atrás, o tom distópico em que sua trama gira pode em muito ser assimilada com os fantasmas que habitam o nosso mundo atual. 

É isso que torna sua literatura atemporal? Com certeza, isso e muito mais! Quem ainda não conhece o autor, que tal se aventurar com o livro que ainda é debatido em milhares de salas de aula e rodas de conversa ao redor do mundo? Fahrenheit 451 está ganhando uma nova edição pelo selo Biblioteca Azul, afiliada a Globo Livros. 

A edição de luxo contará com um ensaio exclusivo do autor e alguns materiais inéditos. Vou colocar abaixo alguns dos livros do autor publicados pela Biblioteca Azul, segue aí! 



FAHRENHEIT 451 

Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, e seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho; vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna ao final do dia para sua esposa e para a rotina do lar. Até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias. Quando sua esposa entra em colapso mental e Clarisse desaparece, a vida de Montag não poderá mais ser a mesma. 



PRAZER EM QUEIMAR: HISTÓRIAS DE FAHRENHEIT 451

Autor do clássico Fahrenheit 451, Ray Bradbury tinha quinze anos quando Hitler mandava queimar livros em praça pública, na Alemanha. Foi ali que ele percebeu que os livros que tanto amava estavam em perigo. Anos depois, este luto se transformou em uma ideia: escrever sobre uma sociedade em que os livros fossem proibidos, e os bombeiros, em vez de apagar o fogo, recebessem a missão de queimá-los.

Prazer em queimar: histórias de Fahrenheit 451 é leitura obrigatória para os fãs da clássica distopia. Neste livro estão reunidos dezesseis contos: treze que foram escritos antes de Fahrenheit 451 e mais três histórias escritas depois. Observador sagaz dos tempos obscuros que sucederam a Segunda Guerra Mundial, Bradbury canalizava sua criatividade escrevendo contos críticos a tudo que via e sentia. Há contos sobre queima de livros, morte, liberdade, arte, policiamento nas ruas etc.

O último desses contos chama-se “O bombeiro”. Publicado inicialmente em uma revista literária, este texto chamou a atenção de seu editor que, deslumbrado com a história, desafiou o jovem Bradbury a ampliá-lo, prometendo que aquele texto seria publicado como um romance se ele conseguisse dobrá-lo de tamanho. Bradbury trancou-se na biblioteca da universidade, alugou uma máquina de escrever e só saiu de lá quando conseguiu atender ao pedido de seu editor. Nascia, então, a ficção científica Fahrenheit 451.


ZEN NA ARTE DA ESCRITA 

Em Zen na arte da escrita, Ray Bradbury, autor dos clássicos Fahrenheit 451 e As crônicas marcianas, divide com o leitor o conhecimento de quem escreveu mais de trinta livros. Responsável por romances, contos, roteiros de cinema e peças de teatro, Bradbury não parou de escrever nenhum dia até a sua morte, em 2012.

Esta obra, além de ser um manual de criação literária, é um caminho para que o leitor siga a trilha de um mestre e conheça a fundo como grandes obras da literatura foram desenvolvidas. Nela estão reunidos ensaios de um mestre da invenção, criador de mundos distópicos e do melhor da fantasia, sobre a arte de escrever como descoberta de si.

Zen na arte da escrita é uma leitura que inspira o leitor a retornar aos livros de Bradbury com um novo olhar, e também a se valer da literatura para contar a própria história.


AS CRÔNICAS MARCIANAS 

Publicadas originalmente em revistas de pulp fiction, no final dos anos 1950, nos Estados Unidos, As crônicas marcianas foram reunidas num livro por seu autor, no início dos anos 1960, e interligadas por pequenas costuras narrativas. As crônicas acabaram formando emocionante panorama imaginário da chegada do homem a Marte e da colonização do planeta pela espécie humana. Livro que pode ser visto como um romance fragmentado ou uma seqüência conceitual de contos.











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Leonardo Santos



Olá leitories! Meu nome é Leonardo Santos, tenho 28 anos, sou de São Paulo mas atualmente estou em Guarulhos cursando Letras! Minha paixão pela leitura começou desde muito cedo, e é um prazer compartilhar minhas leituras e experiência com vocês!

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