Autor(a): Robert Louis Stevenson
Editora: Instituto Mojo
Páginas: 272
Ano de publicação: 2021
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Um velho capitão pirata com um mapa roubado que leva a um tesouro escondido. Um marujo com uma perna de pau e um papagaio no ombro. Uma jornada cheia de perigos em uma ilha desconhecida. Se tudo isso parece lugar comum hoje em dia, em 1882 era um mundo extraordinário. Valendo-se de casos reais da pirataria que assolou as Américas entre os séculos 17 e 18, Robert Louis Stevenson escreveu para seu enteado a história que gostaria de ter lido quando criança. Essa história ressoa até hoje, uma leitura emocionante que criou o imaginário popular sobre os piratas e suas aventuras. Io-ho-hô, e uma garrafa de rum!
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Ilha do tesouro, lançado pelo Instituto Mojo. O livro é de autoria de Robert Louis Stevenson, tem tradução de Gabriel Naldi e ilustrações de André Ducci.
Jim Hawkins é um garoto de 13 anos que passa seus dias trabalhando na hospedaria de seus pais, a conhecida Almirante Benbow. A rotina é quebrada quando um homem de aspecto alto, bronzeado e forte chega ao local para passar os dias.
A figura rude é conhecida por ser o brutal pirata Billy Jones, o homem é temido por muitos e sua reputação o procede. Em todo o tempo que a figura do pirata permanece na hospedaria Almirante, seus modos são dos mais bárbaros com os demais hospedes, além disso o homem se recusa a pagar por quaisquer gastos aos pais de Jim.
Não tarde para outros piratas saberem que Billy está hospedado no local, homens que o querem morto. Logo, Billy está morto. O que deixa a mãe de Billy mais irada é o fato do homem não ter pago por todo o tempo do qual ficou hospedado, com isso ela tem uma ideia.. Revirar o baú do pirata falecido em busca da quantidade exata de dinheiro que seria preciso para pagar suas dívidas.
No entanto, Jim e sua mãe encontram algo mais valioso: um bloco de anotações e um envelope fechado, que logo Jim descobre ser um mapa para uma ilha... Lugar onde o famoso pirata escondeu todo o seu tesouro.
Com isso, Jim e uma trupe de marujos parte para a Ilha do Tesouro, guiados pelo Barão Trelawney e pelo doutor Livesey, uma equipe é contratada para chegar na Ilha e dividir toda a riqueza do falecido entre eles. Mas, entre piratas sempre é necessário ficar atento com o rumo da viagem e também com aquele ao seu lado.
Uma história de pirata que originou muitas outras. Ilha do Tesouro foi escrito em 1883 e desde então permaneceu marcado na nossa história como uma das obras mais instigantes e divertidas a respeito dos piratas do século XVII! Tanto é que até hoje esse título é referência para muitas outras histórias, sejam filme, séries, livros...
Sabe a figura do pirata como um bebedor nato de rum, com um papagaio em seu ombro e péssimos hábitos de etiqueta? Pois bem, muitos deles surgiram com essa história! Mas Stevenson vai muito além disso, pois ele coloca uma criança de 13 anos como protagonista de uma narrativa inesquecível! É Jim Hawkins quem narra a história pra gente através de seus relatos, então temos uma sucessão de lembranças do personagem que juntas, trazem a tona uma das maiores aventuras de toda sua vida.
Por mais que o livro seja voltado pro público infanto-juvenil, não se engane ao achar que ali todos os piratas são legais ou gentis, pelo contrário! Jim passa por situações terríveis enquanto sua jornada na Ilha vai sendo descrita, o autor cria momentos de pura tensão da qual nos traz muitas dúvidas a respeito de qual será o final daquela história.
Os elementos visuais da obra são muitos, por mais que Stevenson não seja um autor extremamente detalhista (como Tolkien, por exemplo), alguns dos trechos do livro nos evoca a imaginar como seria o personagem ou a situação. Temos aqui um personagem de uma perna só, um homem cego que utiliza-se do tato para se guiar... Enfim. Uma coisa que eu AMEI essa edição do Instituto Mojo é como as ilustrações criadas dialogam extremamente com a obra! Enche os olhos e nos faz mergulhar ainda mais na história!
『 #resenhaporaoliterario 』
Eu quero todos os livros do Instituto!!! Que coisa mais linda deve ser essa edição, aliás, todas rs
ResponderExcluirEu tenho As Aventuras de Pinhóchio e não me canso de admirar a beleza. Capa, ilustrações. E pretendo ler em breve!!!
A Ilha do Tesouro tem esse gostinho de adolescência, de aventuras, de amizade.
E oh, o projeto do Instituto em levar literatura a todos é maravilhoso!
Quero muito ler!
Beijo
Angela Cunha/O Vazio na Flor
Leo!
ResponderExcluirJá tive oportunidade de ler o livro, não essa edição, me refiro a história que deu origem a tantas outras, inclusive filmes. É tão ineressante ver como nosso imaginario traz a figura genuína de um pirata. Imagino que as ilustrações tornam a leitura mais lúdica.
cheirinhos
Rudy
Um clássico que definiu todo um gênero não só literário como cinematógrafico.
ResponderExcluirTenho curiosidade em mergulhar nessa jornada marítima
O Instituto Mojo tem livros extraordinários tanto na estética como na história!! Muito boa sua resenha, mesmo sendo para o público infanto-juvenil me interessei pelos detalhes contados!
ResponderExcluir@yasmindeciles