25 de novembro de 2022

RESENHA: LIGA DOS CORAÇÕES PUROS - A CHAMA



LIGA DOS CORAÇÕES PUROS: A CHAMA
Autor(a): César Dabus
Editora: Chiado

Páginas: 486
Ano de publicação: 2022
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Antes de explicar a sinopse, já adianto e garanto - mas garanto mesmo! -, que este é o livro mais louco que você vai ler em toda a sua vida. Literatura. Poesia. Espiritualidade. Rock’n’roll. Autoconhecimento. Despertar da Consciência. Meditação. Chakras. Alquimia. A Liga dos Corações Puros é a mistura disso tudo numa coisa só. Agora, vamos para a sinopse. O universo Flor Estelar vive em intenso conflito. O Exército do Rock’n’roll vs o Exército do Ruído. Esqueça as armas convencionais. Esta é uma história onde atiram Rock’n’roll com instrumentos musicais. Sim, os próprios instrumentos “atiram”. Os ruidosos querem continuar causando desarmonia espiritual para propagar o materialismo, enquanto os roqueiros querem trazer harmonia espiritual de volta ao universo. E foi nessa sociedade onde Zakzor nasceu. E desde pequeno fora condicionado, robotizado, para servir ao desarmônico sistema do Exército do Ruído. Porém, Zakzor tinha poderes mediúnicos, também conhecido como Intuição. Em outras palavras, sua Voz Interior. E isso era “errado”. Você não podia viver conforme a “sua Voz Interior”. Você devia viver conforme “Voz-do-mundo”, a Voz Exterior. A voz social que te conduz, que te robotiza a fazer aquilo que “foi condicionado como certo”. Ouvindo Intuição, Zakzor chega à Liga dos Corações Puros, onde é recebido por sete mestres que o guiam numa jornada interior de autoconhecimento para o despertar de sua consciência e encontrar a harmonia espiritual dentro de si mesmo. A Chama é o primeiro livro de uma saga. Embarque nesta aventura mais do que recheada de batalhas, sofrimento, meditação, cantorias, e procure conhecer um pouco mais sobre você.

 

Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Liga dos corações puros: a chama lançado pela Editora Chiado. O livro é de autoria de César Dabus a e a resenha foi escrita por Leonardo Santos. 

Começar a explicar a história do primeiro volume da série "Liga dos corações Puros", intitulado "A Chama" é bem complicado, mas vamos lá: Estamos em Flor Estelar, um lugar demarcado por uma luta entre o exército do Rock and roll (o lado que busca a harmonia naquele universo) e o exército do Ruído (o antagonista), e nessa guerra os instrumentos musicais têm um papel fundamental: elas são usadas como arma. 

Nisso, conhecemos Zakzor, um rapaz que cresceu nessa sociedade que desde sempre foi responsável por oprimi-lo e colocá-lo dentro de uma caixa: você deve fazer isso, não pode fazer aquilo... Por muito tempo Zakzor se sentiu como um robô - sendo controlado pelos outros.  No entanto, Zakzor tinha a Voz Interior.

Como uma espécie de instinto, Zakzor não se deixava ser lobotomizado pelas forças que queriam o oprimir, e é por isso que ele encontra os sete mestres do exército do rock and roll, que irão guiá-lo para ser uma chave fundamental na guerra cada vez mais iminente.

Que história doida! Digo isso no melhor sentido possível, pois pude apreciar a narrativa louca e frenética de César Dabus. Uma das coisas que eu mais gostei nessa história é como ela se torna uma ode aos que são considerados outsiders por não se encaixarem em um sistema social. Zakzor é exatamente isso, um membro do Ruído que não se encaixa naqueles conformes, cuja aspiração para ser original se desvencilha de tudo aquilo que o ronda. 

E por isso ele é considerado estranho e até mesmo doido. Ver a libertação desse personagem através da narrativa é ótimo e dá esperança pra muita gente que tá aí e não se encaixa. Além disso, na história temos os mentores que acabam ajudando o protagonista em sua jornada espiritual. Os diálogos dessas cenas podem ser um pouco confusos (principalmente por misturar conceitos de filosofia e psicologia), mas consegui entender o básico para achar o enredo bem rico e bem libertador.

Além disso, o autor trabalha muito bem com o lado frenético da narrativa, que assim como o rock é caótico e envolvente! Por mais que o livro tenha quase quinhentas páginas, em nenhum momento em fiquei cansado e acabei lendo a história de maneira rápida (mesmo comigo intercalando esse livro com outros). 

Vale a pena procurar sobre os elementos contidos nessa história (principalmente a questão do Ego) para aprofundar ainda mais o que você pode retirar dessa história que mistura prosa e poesia de uma forma única!  Fica a dica para quem quiser se aventurar em uma história cheia de rock and roll!


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Leonardo Santos



Olá leitories! Meu nome é Leonardo Santos, tenho 28 anos, sou de São Paulo mas atualmente estou em Guarulhos cursando Letras! Minha paixão pela leitura começou desde muito cedo, e é um prazer compartilhar minhas leituras e experiência com vocês!

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