CONTO DE FADAS
Autor(a): Stephen King
Editora: Suma
Páginas: 352
Ano de publicação: 2022
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Aos dezessete anos de idade, Charlie Reade parece ser um garoto comum: pratica esportes, é um filho atencioso e aluno de desempenho razoável. Suas lembranças, entretanto, não são feitas apenas de momentos felizes. Após perder a mãe em um grave acidente quando tinha apenas dez anos, Charlie precisou aprender a cuidar de si e do pai, que, enlutado com a perda da esposa, buscou refúgio na bebida. Certo dia, ao pedalar pela rua de casa, Charlie atende um pedido de socorro vindo do quintal de um dos vizinhos: Howard Bowditch. O homem recluso e rabugento, que amedrontava as crianças do bairro, cai de uma escada e se machuca gravemente. O chamado por ajuda veio de Radar, a fiel pastor alemão , tão idosa quanto seu dono. Enquanto Bowditch se recupera, Charlie passa a ajudar o vizinho com tarefas domésticas e com o cuidado de Radar, e assim o rapaz faz duas grandes amizades. Quando Howard morre, Charlie se depara com uma fita cassete que revela um segredo inimaginável: um portal para outro mundo.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Conto de fadas lançado pela Suma. O livro é de autoria de Stephen King e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Um dia, enquanto andava de bicicleta pela rua de casa, Charlie atendeu a um pedido de socorro do quintal de um de seus vizinhos, Howard Bowditch. O homem recluso e mal-humorado que aterrorizava os filhos dos vizinhos ficou gravemente ferido após cair de uma escada.
O pedido de socorro veio de Radar, um fiel pastor alemão do tamanho de seu dono. Enquanto Bowditch se recupera, Charlie passa a ajudar os vizinhos na casa e a cuidar de Radar, então o menino desenvolve duas grandes amizades. Quando Howard morre, Charlie se depara com uma fita que revela um segredo inimaginável: um portal para outro mundo.
Charlie realmente é um personagem do qual é muito fácil de se criar empatia, até por conta da situação em que encontramos ele logo no começo: vivendo em um lar extremamente infeliz e instável, o rapaz tenta encontrar em sua rotina repleta de luto e trauma um pouco do conforto que a fantasia pode trazer, e ela vem de uma forma inesperada.
Eu amo quando Stephen King trabalha sua história fora da zona de terror (da qual ele é mais famoso), e Conto de Fadas traz bem isso: uma fantasia sombria com um suspense de primeira, que evoca um personagem complexo e trabalha muito bem seus pontos principais, nos fazendo criar enorme empatia por ele já nas primeiras páginas.
Charlie realmente é um personagem do qual é muito fácil de se criar empatia, até por conta da situação em que encontramos ele logo no começo: vivendo em um lar extremamente infeliz e instável, o rapaz tenta encontrar em sua rotina repleta de luto e trauma um pouco do conforto que a fantasia pode trazer, e ela vem de uma forma inesperada.
O que me impressionou na escrita de King nesse livro foi a sua leveza. Por diversos momentos, achei estar lendo uma fantasia de Gaiman, isso porque o lado fantástico é bem evidente, principalmente quando Charlie começa a se aventurar nesse mundo fantástico que existe no quintal do velho Howard.
Charlie, no entanto, pouco queria se aventurar na misteriosa terra de Empis, e o principal motivo de se envolver com esse povo, no início, é a cachorrinha que ajudou a resgatar - Radar, do falecido Howard.
Enfim, talvez essa tenha sido a leitura mais diferente que eu li de Stephen King e com certeza uma das melhores até agora, é impressionante ver como o autor consegue se renovar e criar histórias impactantes mesmo depois de tantos anos de carreira!
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