Autor(a): Joan He
Editora: Alta Novel
Páginas: 384
Ano de publicação: 2022
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Um futuro apocalíptico, a ligação entre duas irmãs e um amor sentido por uma humanidade que, talvez, não o mereça. Ambientado em um futuro devastado pelas mudanças climáticas, Aqueles Que Deveríamos Encontrar apresenta a história de duas irmãs separadas por um oceano que tentam desesperadamente encontrar uma à outra. Um dos livros mais surpreendentes e empolgantes que você vai ler.Cee está presa em uma ilha abandonada há três anos sem qualquer lembrança de como chegou lá ou memórias de sua vida antes disso. Tudo que ela sabe é que em algum lugar lá fora, além do horizonte, ela tem uma irmã chamada Kay. Cabe a Cee atravessar o oceano e encontrá-la.A um mundo de distância, a genial Kasey Mizuhara, de dezesseis anos, vive em uma ecocidade construída para pessoas que protegeram o planeta ― e agora precisam ser protegidas dele. Com o crescimento de desastres naturais causados por mudanças climáticas, as ecocidades fornecem abrigo, ar e água limpa. Em troca, seus moradores devem passar ao menos um terço de seu tempo em cápsulas de estase, realizando tarefas de forma virtual sempre que possível para reduzir seu impacto ambiental. Embora Kasey, uma garota introvertida e solitária, não se incomodasse com esse estilo de vida, sua irmã Celia preferia o mundo externo. Mas ninguém poderia ter previsto que Celia tomaria um barco rumo ao oceano para nunca mais retornar.Agora, faz três meses que Celia desapareceu, e Kasey já perdeu as esperanças. A irmã deve estar morta. Mesmo assim, ela decide refazer os últimos passos de Celia. Para onde eles vão levá-la, ela não sabe. A irmã era cheia de segredos. Mas Kasey também tem o seu.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Aqueles que deveríamos encontrar lançado pela Alta Novel. O livro é de autoria de Joan He e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Nos últimos três anos, Cee foi abandonada em uma ilha abandonada, sem nenhuma lembrança de seu passado ou como ela acabou lá. Tudo o que ela sabe é que tem uma irmã chamada Kay, localizada além do horizonte. A responsabilidade de navegar pelo oceano e descobrir seu paradeiro recai apenas sobre os ombros de Cee.
Kasey Mizuhara, uma prodígio de dezesseis anos, mora em uma ecocidade criada para conservacionistas que protegeram o planeta e agora precisam se refugiar de seus efeitos devastadores.
As calamidades naturais induzidas pelas mudanças climáticas exigiram tais eco-cidades que fornecem aos habitantes um refúgio seguro, ar e água não poluídos. No entanto, para minimizar o impacto ecológico dos moradores, eles devem passar pelo menos 33% do tempo em cápsulas de estase, realizando tarefas virtualmente.
Apesar de sua solidão e introversão, Kasey se adaptou bem a esse modo de vida. Sua irmã Celia, por outro lado, preferia o ar livre. Tragicamente, ninguém poderia prever o desaparecimento de Celia depois que ela embarcou em uma viagem marítima.
Uma das coisas que mais me surpreenderam em "Aqueles que deveríamos encontrar" foi, definitivamente, a maestria que Joan He encontra em misturar distopia, ficção-científica e narrativa conscientizada em uma só história. E tudo isso fluí de uma maneira maravilhosa em grande parte do livro.
Desde quando a Alta Novel divulgou que traria esse título pro Brasil eu já estava extremamente curioso para lê-lo, isso porque vi diversas resenhas e críticas positivas sobre o livro. Bom, depois de ler posso confirmar que ele é tudo isso sim, mesmo com alguns contratempos que parecem dar uma desacelerada na história.
Isso porque na metade da narrativa nós temos uma outra questão colocada no cerne da história, isso acaba nos desviando do plot inicial (do qual eu estava amando), e nos levando a uma outra direção. Não chega a ser a direção "errada", mas as coisas acabam ficando um pouco confusas.
Voltando pros pontos positivos, os personagens dessa história são maravilhosos. Isso porque Kasey e Celia funcionam bem como um dupla, mesmo com suas semelhanças e diferenças! Além disso nós temos alguns outros personagens que roubam a cena, como o robô U-me e alguns outros!
Um belo retrato sobre a natureza humana, Joan He aborda questões delicadas, tais como a solidão, e empatia e o mundo do qual vivemos de uma forma poética e muito bem estruturada! Me apaixonei por esse livro e tenho certeza de que você também irá!