Autor(a): Eduardo Suplicy
Editora: Contracorrente
Páginas: 272
Ano de publicação: 2021
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A Editora Contracorrente tem a honra de anunciar a publicação do livro Um jeito de fazer política, de autoria de Eduardo Suplicy. Nele Suplicy narra, com inteligência e leveza, histórias como a sua presença constante em shows dos Racionais, a sua relação com o rapper Mano Brown e o dia em que dormiu na Casa de Detenção para evitar novo massacre de presos, entre outras passagens extraordinárias.Escrita com a colaboração de Mônica Dallari e com prefácios de Mano Brown e Leonardo Boff, da obra emerge uma figura humana rara e um homem público notável. Nas palavras de Mano Brown: “Eduardo Suplicy é uma lenda, uma lenda viva. É uma ideia consagrada que é um cara honesto, que a gente tem do nosso lado. Talvez ele e mais algum. É lógico que, para o nosso bem, eu torço pra que exista muito mais do que dois. Mas a grande massa pensa assim, até os que não concordam totalmente com as ideias entendem que ele é um cara certo. É o cara que você vota e não se arrepende. O que mais você pode exigir de um cara comum? Está bom demais”.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Um jeito de fazer política lançado pela editora Contracorrente. O livro é foi organizado por Eduardo Suplicy e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Bom, eu nunca fui muito engajado na política, mas sempre gostei de acompanhar o que acontece no cenário político de todo país. Nas notícias e nas rodas de conversa, fui muito motivado a conhecer mais sobre Eduardo Suplicy. Bem... depois de ler o livro "Um Jeito de Fazer Política", posso dizer que esta é uma leitura indispensável.
Escrito por Eduardo Suplicy, uma figura emblemática na política brasileira, a obra nos convida a conhecer sua trajetória marcada por lutas sociais e um genuíno interesse em transformar a realidade em favor dos menos favorecidos.
Ao longo das páginas, Suplicy compartilha histórias que evidenciam sua dedicação incansável à política como uma missão de serviço público. Emocionante e envolvente, o livro nos permite entender a importância de sua presença constante em shows dos Racionais MC's, um dos mais influentes grupos de rap do Brasil. Essa conexão com a cultura hip-hop revela a afinidade de Suplicy com as vozes das periferias e a busca por uma representação política autêntica e verdadeiramente comprometida com as demandas dessas comunidades.
Particularmente cativante é a narrativa sobre o dia em que Suplicy decidiu dormir na Casa de Detenção, numa atitude corajosa para evitar um possível massacre de presos. Esse gesto exemplifica sua coragem e sua postura de colocar os direitos humanos acima de qualquer coisa. Ao conhecer sua história, somos levados a refletir sobre a importância de líderes políticos que se envolvem verdadeiramente com as questões sociais e não têm medo de enfrentar desafios em prol da justiça e da igualdade.
Conectando os eventos narrados no livro com o contexto histórico, é fundamental ressaltar que Eduardo Suplicy é uma figura notável na política brasileira. Com uma longa carreira política, ele foi senador por três mandatos consecutivos e sempre esteve envolvido em pautas progressistas, como a luta pelos direitos trabalhistas e a renda básica. É conhecido por suas defesas veementes dos mais necessitados e por sua atuação em movimentos sociais das cidades e do campo.
"Um Jeito de Fazer Política" nos apresenta Eduardo Suplicy como uma referência de liderança política engajada, honesta e comprometida com a justiça social. O livro nos inspira a acreditar que é possível construir uma política mais inclusiva e democrática, na qual os interesses coletivos estejam acima dos individuais. É uma obra que nos convida a refletir sobre nossos próprios valores e atitudes em relação à participação política e ao bem comum.
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