RESENHA: O SENHOR DOS ANÉIS

 

Organizadores: J. R. R. Tolkien

Editora: HarperCollins Brasil

Páginas: 1280

Ano de publicação: 2023

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Nos tempos antigos da Terra-média, mais especificamente na Segunda Era, os ferreiros-élficos de Eregion, liderados por Celebrimbor, criaram os Anéis de Poder. Mas o que eles não sabiam, era que em Mordor, Sauron, o Senhor das Trevas, forjou o Um Anel, enchendo-o com seu próprio poder para que pudesse governar todos os outros. Depois da Batalha da Última Aliança, onde Elfos (liderados por Elrond e Gil-galad) e os poderosos Homens de Númenor (liderados por Elendil e Isildur) lutaram juntos contra Sauron, ele foi derrotado e o seu Anel foi tirado dele. Sauron vagou em forma de um espírito derrotado por séculos, até que depois de ter reunido um pouco de forças, buscou seu artefato em vão. Ele estava perdido e se tornara apenas uma lenda, conhecida por poucos, na Terra-média. Depois de muitas eras, o Um Anel caiu por acaso nas mãos do improvável hobbit Bilbo Bolseiro do Condado.

Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro O senhor dos Anéis lançado pela editora HarperCollins Brasil. O livro é de autoria de J. R. R. Tolkien e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.

A trilogia "O Senhor dos Anéis", escrita por J.R.R. Tolkien, é aquele tipo de obra que mudou para sempre o rumo da literatura fantástica. Publicada entre 1954 e 1955, a trilogia é composta pelos volumes "A Sociedade do Anel", "As Duas Torres" e "O Retorno do Rei". A obra não apenas transformou a percepção do gênero fantasia, mas também consolidou Tolkien como um dos mais influentes autores do século XX. Mesmo se você não tiver lido, deve conhecer a história através dos filmes lançados no começo dos anos 2000 ou então ter visto como referência em algum lugar. 

Antes de falar sobre o livro, queria trazer um contexto da figura-chave para nos aprofundarmos na Terra Média: Nascido em 1892 na África do Sul, era um filólogo e professor universitário, especializado em línguas germânicas. Sua paixão por mitologia, linguística e literatura clássica desempenhou um papel crucial na criação da Terra Média, o mundo ficcional onde se desenrola a trama da trilogia.

A influência das experiências de Tolkien durante a Primeira Guerra Mundial também se reflete na narrativa. Sua participação no conflito e as perdas pessoais moldaram a abordagem do autor em relação ao mal e à coragem, elementos centrais em "O Senhor dos Anéis". 

A trilogia "O Senhor dos Anéis" elevou a fantasia a novos patamares, afastando-se das convenções do gênero e introduzindo elementos épicos e mitológicos. Tolkien criou línguas, raças e culturas inteiras, uma complexidade inigualável ao universo ficcional. Além disso, sua abordagem à construção de personagens, combinando características humanas e fantásticas, contribuiu para a profundidade emocional da obra.

O impacto que a jornada da sociedade do Anel trouxe a literatura fantástica é evidente em diversas obras subsequentes. Autores contemporâneos, como George R.R. Martin e J.K. Rowling, reconhecem a inspiração de Tolkien em seus trabalhos. Eu particularmente me apaixonei pelos filmes quando era criança e, hoje em dia, sou fissurado em todo o universo criado por Tolkien.

Embora "O Senhor dos Anéis" seja uma única obra, foi originalmente publicado em três volumes. Isso ocorreu devido a restrições de papel durante a Segunda Guerra Mundial, e agora nós temos a edição do jeito que ela foi pensada: em um livro só. Eu fiquei apaixonado por esse calhamaço que tem mais de mil páginas, pois além da história completa, o livro tem um glossário gigante que explica sobre as línguas criadas por Tolkien e muito do mundo da Terra Média.