Organizadores: A. J. Guimarães Lara
Editora: Uiclap
Páginas: 334
Ano de publicação: 2024
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A Avaliação para Penas Amarelas vai começar! Após a viagem até Salvador, a amizade de Will, Iara e Ian se fortaleceu e os 3 estão focados no próximo estágio de seu treinamento, Penas Amarelas. Porém, o ocorrido deixou marcas e questionamentos. Principalmente relacionados ao Canto da Cigarra, visto que as ações da facção criminosa em Salvador deixaram claro que eles estavam roubando equipamentos do Setor 16.Em paralelo, os 3 estudam e investigam fatos do passado buscando informações que possam ajudar a organização secreta. Enquanto treinam, eles entendem mais sobre o segundo artefato mágico e sobre o leque de Kitagawa que os guiou até ele.Tudo muda quando o estágio Pena Amarela exige que eles saiam em missão com uma equipe Pena Verde e o Canto da Cigarra interfere mais uma vez. Isso demonstra que os inimigos estão cada vez mais cientes das ações do Setor 16.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Setor 16 e os leques de Kitagawa, lançado pela editora Uiclap. O livro é de autoria de A. J. Guimarães Lara e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Nosso arqueólogo preferido está de volta! Depois de quase morrer em uma missão crucial para o Setor 16, Will decidiu visitar a mãe na pequena cidade onde cresceu. É ali que ele se reencontra com Ian e Iara, os gêmeos que se tornaram seus melhores amigos dentro da organização.
A missão é relativamente simples, ir até o museu de história natural de Belo Horizonte para saber mais a respeito do misterioso desaparecimento do leque de Kitagawa, um objeto potencialmente mágico que atraiu os olhares do Canto da Cigarra, uma organização que busca controle e dominância a partir desses objetos.
Como se as preocupações com o artefato já não fossem suficiente; todos os Penas Azuis, base da hierarquia do Setor, precisam se preocupar com os testes para se tornarem Penas Amarelas. A avaliação é intensa e pode levá-los ao extremo. Will tem noção de tudo isso, mas ainda luta em entender o que aconteceu em Salvador e como todos aqueles eventos traumáticos podem influenciá-lo nas próximas missões.
Bom, aqui estamos nós de volta a série do Setor 16! Nesse segundo livro, Arnaldo Guimarães nos dá diversas novas informações a respeito dessa sociedade enquanto passamos a entendê-la mais de dentro! Eu amei o fato do primeiro capítulo se passar na criação do Setor, cujo foco está na compreensão, estudo e defesa desses artefatos mágicos.
Até agora já conhecemos dois: a armadura e a espada. No entanto, a ameaça de que o terceiro vá para as cigarras torna tudo muito mais tenso — e interessante. Ao mesmo tempo em que temos mais informações sobre o grupo de contrabandistas: Eles realmente só estão atuando há cinco anos contra o Setor ou sua influência é mais antiga?
Todos esses questionamentos são explorados nesse segundo livro (e eu amei que o autor conseguiu trabalhar esses elementos de forma tão coerente. Ao mesmo tempo, as preocupações do nosso trio principal está em passar para as Penas Amarelas. Toda a parte das avaliações (que são a primeira parte do livro) é incrível, nela os personagens secundários são bem explorados e passamos a conhecê-los melhor.
Já a segunda parte do livro é onde o perigo realmente reside: Existe um traidor no Setor, e tudo leva a crer que ele ou ela é bem próximo, dada que a ameaça das Cigarras em cima do novo objeto mágico é forte. Toda a busca pelos leques é alucinante e rende ótimos momentos de tensão no livro todo!
O arco final é ainda maior e melhor que o primeiro livro, juro! Os perigos realmente estão escalando ao mesmo tempo em que a trama se torna cada vez mais complexa. Mal posso esperar pelo terceiro livro agora!