Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler Intuição: (Im)permanência: Reminiscências de uma Estrela que Brilha Mais, de Vanessa Valentim.
Quem teve ou tem, sabe. Quem não teve ou não conheceu, pode entender. Vó, figura de tantas faces. Em (Im)permanência: reminiscências de uma estrela que brilha mais, Vanessa Valentim nos convida a conhecer uma presença, que já não é mais pessoa, mas foi um dia, e que, por sua força, faz-se ser sem estar.Um conjunto de trinta poemas que correm como sangue, pois de sangue falam e porque fluem em um diálogo sobre a vida e a morte, a ausência e a presença, a infância e a idade adulta, sem revelar obviedades, mas sim descobrindo sinônimos entre conceitos aparentemente opostos.O olhar de uma criança idosa ou de uma adulta criança? Criança no sentido de simples e ingênua, preparada para captar o que olhos cansados já não veem. Uma idosa porque já conhece o sentimento da morte de alguém e aprendeu com a dureza do destino.(Im)permanência convoca ao aconchego, ao colo, traz lembranças olfativas de cheiro de comida, de pele e de cabelo. Dá colo para quando o mundo é hostil e parece que nele não somos nem pertencemos.
Vamos ao post, mas antes: Compre o livro clicando aqui
1. Conexões que criamos
(Im)permanência é uma coletânea de trinta poemas que explora profundamente a figura da avó, um símbolo de sabedoria e carinho. Vanessa Valentim captura a essência dessa relação de uma forma tão tocante que até quem não teve a oportunidade de conhecer uma avó pode sentir a profundidade desse vínculo. A sensação de continuidade e fluxo, como o sangue que corre nas veias, permeia os poemas, criando uma ligação mágica e afetiva entre gerações. Essa conexão emocional é uma das razões principais para ler este livro, pois ele toca em temas universais de forma íntima e sincera.
2. Inocência e maturidade
Os poemas de Valentim revelam um olhar sensível que capta a ingenuidade e simplicidade de uma criança, enquanto ao mesmo tempo, apresentam uma maturidade nas palavras que traz à tona uma familiaridade dolorosa com a perda e o crescimento. Essa dualidade serve como uma maneira introspectiva de analisarmos a vida e seus ciclos. A habilidade da autora em equilibrar esses dois aspectos faz com que os poemas ressoem em nossa própria alma!
3. Poemas sensoriais e universais
Valentim tem um talento único para transformar o cotidiano em algo sublime, revelando a beleza escondida nas pequenas coisas e nos gestos simples. Seus poemas evocam lembranças olfativas de comidas caseiras, o toque suave de mãos que afagam, e o calor de abraços que confortam. Essa riqueza sensorial e a nostalgia palpável que permeiam o livro fazem com que cada poema seja uma homenagem incrível para aqueles que amamos. A simplicidade e profundidade das imagens poéticas criam uma sensação de aconchego e pertencimento, mesmo nos momentos mais difíceis, tornando a leitura uma experiência verdadeiramente especial.
E aí, ficou curioso? Comece agora mesmo a ler esse livro maravilhoso!