RESENHA: A DANÇA DA FLORESTA

 

Organizadores:  Juliet Marillier 

Editora: Darkside Books

Páginas: 416

Ano de publicação: 2025

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 A história apresenta as cinco filhas de um mercador: Jena, Tatiana, Paula, Iulia e Stella, que, quando crianças, descobrem um portal para o Outro Mundo, aberto apenas durante as noites de Lua Cheia. Assim, uma vez por mês, elas embarcam para um mundo cheio de criaturas fantásticas onde, tal qual a história de As Doze Princesas Bailarinas, elas gastam a sola de suas sapatilhas dançando. Por nove anos elas conseguiram manter esse segredo escondido de todas as pessoas que moram no castelo, até que, com a chegada de um inverno rigoroso e a partida iminente de seu pai adoentado, as noites na Clareira Dançante ficam ameaçadas. Cezar, o primo ambicioso, não pretende permitir que Jena assuma as responsabilidades e negócios da família. Uma tragédia coloca em risco não apenas a sua independência como a paz de todas as criaturas da floresta. Com a ajuda de seu melhor amigo, um sapo chamado Gogu, ela precisará impedir que tudo o que mais ama seja destruído. E, para piorar, uma de suas irmãs se apaixona por uma das misteriosas criaturas da Clareira Dançante...

Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro A Dança da Floresta, lançado pela editora Darkside Books. O livro é de autoria de Juliet Marillier e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.  

Essa história MARAVILHOSA gira em torno das cinco irmãs – Jena, Tatiana, Paula, Iulia e Stella –, cujas vidas são moldadas por um segredo profundo e um tanto mágico: um portal para o Outro Mundo, que se abre apenas nas noites de Lua Cheia.

Esse portal as leva a uma floresta habitada por criaturas fantásticas, onde as irmãs passam suas noites dançando na Clareira Dançante. Durante nove anos, elas conseguem manter o segredo, afastando qualquer suspeita daqueles que vivem no castelo, mas com a chegada de um inverno rigoroso e a saúde debilitada de seu pai, esse mundo secreto começa a ser ameaçado.

Em meio a isso tudo, Jena, a irmã mais velha, se vê diante de um desafio gigantesco. Além de lidar com a iminente partida de seu pai, ela precisa lidar com as intrigas e a ambição de Cezar, o primo que pretende assumir o controle dos negócios da família e não tem intenção de permitir que Jena assuma sua posição. O equilíbrio da vida no castelo e a harmonia das criaturas da floresta estão prestes a ser quebrados, e Jena precisa agir com rapidez e sabedoria.

Essa é uma das edições mais lindas que eu tenho em minha estante — com certeza! Além de todo o apelo visual, o livro traz uma incrível jornada de autodescoberta e coragem. Jena, com a ajuda de Gogu, seu fiel amigo sapo, se vê obrigada a enfrentar desafios que testam não só sua inteligência, mas também sua capacidade de lidar com as complicadas relações familiares. 

Além disso, a chegada de Cezar e suas intenções de poder colocam Jena e suas irmãs em uma posição vulnerável, forçando-as a tomar decisões difíceis, onde cada escolha pode significar a perda de algo muito querido.

Uma das nuances mais interessantes da história é a relação entre as irmãs. O amor, a rivalidade e a solidariedade estão sempre presentes, especialmente quando uma delas se apaixona por uma das misteriosas criaturas da Clareira Dançante. Essa relação, além de adicionar complexidade à trama, nos lembra que, em mundos fantásticos como o de "A Dança da Floresta", os laços familiares e o desejo de encontrar um propósito pessoal podem ser fontes de alegria e dor ao mesmo tempo.

Juliet Marillier cria uma história que é ao mesmo tempo encantadora e sombria, com uma dose de mistério que não se limita apenas ao Outro Mundo, mas também aos segredos guardados dentro das próprias personagens.