Organizadores: Leon Schaefer
Editora: IndependenteCompre através deste link.
"Em um mundo onde o silêncio pode ser mais ensurdecedor que o próprio grito, "Grito Silencioso" nos convida a mergulhar nas profundezas da alma humana, onde segredos ocultos e verdades não ditas moldam destinos.Tudo começa com um silêncio. Um silêncio pesado, incômodo, que paira sobre a vida de um jovem que parece ter tudo, mas sente que falta algo essencial. Na tentativa de preencher o vazio, ele se perde—de si, dos outros, da própria história. Até que um evento inesperado o obriga a olhar para dentro, escutando o que há muito tempo vinha tentando calar.Com uma narrativa envolvente e tocante, este livro nos lembra da importância de escutar o que muitas vezes fica preso entre as palavras, nos olhares e nas atitudes. "Grito Silencioso" é mais do que uma história; é um convite para sentir, refletir e, acima de tudo, ouvir o que não é dito. Você está pronto para encarar o som do silêncio?
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Grito Silencioso: Uma história real de superação e recomeço, lançado de maneira Independente. O livro é de autoria de Leon Schaefer e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
"O amor não é uma linha reta, ele é um rio.Às vezes calmo, às vezes furioso.Às vezes nos leva à margem, às vezes nos puxa para o fundo"
Como o silêncio, algo tão cotidiano, pode carregar algo tão gritante dentro de alguém? Afinal, normalmente associamos o grito ao excesso, ao transbordamento, mas aqui Leon Schaefer nos mostra que é no silêncio que se escondem as dores mais profundas e as ausências mais marcantes.
O livro nos apresenta a trajetória de Léo em um momento crucial de sua vida, quando precisa lidar com um vazio que insiste em crescer. A ausência é quase uma personagem por si só: ela se infiltra nas relações, nos gestos não ditos, nas palavras engolidas e nos olhares perdidos. Com tudo isso, Léo então toma uma decisão radical, porém que não é efetivada.
Nisso, Léo desperta em um hospital, local que marca não apenas sua fragilidade, mas também o início de um novo olhar para si mesmo. Em um retrospecto, passamos a ver mais sobre situações que levaram Léo até aquele ponto e também formas que ele procura encontrar para se curar.
Entre elas, destaco as amizades com Camila e Dani, por exemplo. São personagens essenciais, que oferecem suporte em meio ao caos, representando aquele tipo de amizade que nos sustenta quando não conseguimos nos sustentar sozinhos.
Já o relacionamento com Miguel é talvez um dos pontos mais fortes e dolorosos da obra. A escrita de Schaefer assume aqui um tom poético, quase versificado. Em alguns capítulos, a sensação é de estar lendo versos em prosa, repletos de musicalidade e pausas, o que nos envolve ainda mais na história!
Esse recurso estilístico torna a leitura ainda mais sensível e intensa. Há trechos que são carregados de lirismo e é impossível não sentir a dor e a fragilidade do protagonista em cada palavra. O livro se constrói assim: entre silêncios, entre ausências, entre tentativas de recomeçar mesmo quando a vida parece se desmanchar por dentro.
No fim, Grito Silencioso funciona como um convite à introspecção. Leon Schaefer nos lembra da importância de ouvir não apenas o que é dito, mas também o que fica preso no espaço entre as palavras. É um livro que toca fundo e que nos faz refletir sobre nossas próprias dores, mas também sobre a possibilidade de recomeço que existe em cada um de nós.
"Às vezes... salvar alguém é só o começo, Miguel. O resto é reaprender a amar, mesmo sem entender. E talvez, com o tempo, você descubra que o Léo que você conhecia ainda está aí. Só que ferido. E que você também está. E tudo bem se, por enquanto, você não souber exatamente onde pisar."


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