Organizadores: Erick Cirelli
Editora: IlluminareCompre através deste link.
“Uma organização secreta com seus próprios códigos, sua própria justiça, seus próprios dogmas. Ela se move pelas sombras, moldando decisões, silenciando nomes e manipulando destinos. Tate Campbell é um homem com um passado fraturado, uma origem envolta em segredos. Ele não deveria ter cruzado o caminho da Catedral. Mas cruzou. E agora, não há como sair ileso. Catedral é um thriller psicológico e conspiratório que mergulha nas zonas cinzentas da identidade, da obediência e do poder. Quanto tempo um homem pode aguentar… antes de comprometer sua própria existência?."
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é de um thriller eletrizante: “Catedral”, escrito por Erick Cirelli e publicado pela Editora Illuminare. A resenha foi escrita por Leonardo Santos.
A história começa nos apresentando a Dan Anderson, um radialista australiano que faz uma ascensão meteórica na TV de Boston, construindo um refúgio de comunicação suave contra o caos. No entanto, um evento inesperado toma conta do palco de seu próprio talk show por um ataque brutal, servindo de estopim para a história.
Em paralelo, o autor nos mergulha na saga de Tate Campbell. Tate tem uma infância marcada pela perda e pelo abandono cruel, o que o leva a canalizar sua fúria em esportes e a buscar controle no mundo das finanças. A vida de Tate é virada de ponta-cabeça após seu destino ser jogado contra um evento que o coloca diretamente no caminho da enigmática A Catedral.
A Catedral não é uma máfia, mas sim uma operação estruturada de poder frio e implacável. Lá, Tate é moldado por Will Kinneman, um mentor com seu próprio passado de tragédia e um plano secreto a ser cumprido. Will, que vê em Tate um reflexo de sua juventude, o treina intensamente para um ritual e para se tornar uma peça-chave na organização.
O livro te leva a questionar: qual o preço de ter sua família (a esposa de Tate, Leyla Rodriguez) protegida? A organização exige que Tate faça o sacrifício do seu eu antigo, levando-o a um dilema moral impossível de ser resolvido sem consequências devastadoras.
INCRÍVEL e talvez um dos thrillers mais viscerais que eu li em muito tempo. Seria fácil descrever "Catedral" como mais uma história de espionagem, mas isso não seria o suficiente para exaltar a complexidade psicológica que o autor imprime em cada personagem.
Me encantei pela brutalidade com que a obra trata a temática do trauma; o poder da organização se dá na manipulação de quem é quebrado. Vemos a violência não apenas como uma ferramenta de controle, mas como a única linguagem que resta para quem perdeu tudo.
A forma como o autor cria uma sequência de eventos que culmina em um evento explosivo no talk show é genial. O final te deixa com a sensação agridoce de que, mesmo diante da aniquilação e da dor, o legado e a memória são as únicas coisas que não podem ser apagadas.
Eu me apaixonei por esse livro e todo seu sistema. A organização é mastermind e os protagonistas são a essência da contradição humana. Por favor, leiam!


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