Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro A cidade de vapor: contos reunidos lançado pela editora Companhia das Letras. O livro é de autoria de Carlos Ruiz Zafón e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Uma das coisas que eu mais gosto na escrita de Zafón (dos poucos livros dele que li), é de como o autor demonstra sua paixão pela literatura através de sua escrita. Seja utilizando recursos de metalinguagem para falar sobre o processo de escrita ou até mesmo de leitura, é impossível não se apaixonar pela forma como ele tece sua narrativa.
Li "A Sombra do Vento" alguns anos atrás e fiquei encantado pelo Cemitério dos Livros Esquecidos e toda a construção de um mundo feito por Zafón, Depois de ler esse livro, não tive mais muito contato com o autor, bem... até agora!
A cidade de Vapor reúne uma coleção de contos do autor que se passam no mundo tão amado por milhares de leitores. É incrível a força da palavra do autor, que reuniu fãs ao redor do mundo! E essa coletânea tem em si uma importância gigante, já que é um dos últimos trabalhos (conhecidos, ao menos) do autor, que faleceu recentemente.
Os contos nada mais são do que onze pequenas histórias que despertam grandes sentimentos, o que eu mais apreciei nesses enredos foi a forma como eles se interligam a quadrilogia de Zafón, seja na construção do cemitério dos livros ou então o passado de alguns descendentes dos personagens principais que tomam as páginas de uma de suas maiores obras!
É fato que Zafón é um dos maiores escritores do mundo. O espanhol só perde para Miguel de Cervantes em questão de autor espanhol com mais cópias comercializadas na história! E tanto sucesso não é à toa!
O mais legal é que caso você não tenha lido nada do autor ainda, começar por "A cidade de vapor" pode ser uma ótima ideia! Até porque como esse livro explora a origem de vários pontos vistos em "A sombra do vento", você pode ter mais imersão ao começar a quadrilogia depois de ler estes contos!
Por fim, esse livro me deixou extremamente animado para voltar a ler Zafón, coisa que pretendo fazer imediatamente!