O SIGNO DO SEIS
Autor(a): Alysson Steimacher
Editora: Independente
Páginas: 379
Ano de publicação: 2022
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O investigador Heitor Enriquez está afastado de suas atividades na polícia após a trágica morte da irmã e do assassinato do sobrinho, Marcelo, em um ritual macabro que abalou toda a cidade de Brumar. Vinte e um dias após o primeiro crime, o inspetor Andrei Villas Boas procura Heitor em razão de um novo assassinato, com as mesmas características que o de seu sobrinho, levando-os em uma investigação inédita na cidade. Flores, símbolos de natureza mágica, crianças; todas as informações levam a crer que o assassino é um serial killer, mas qual é a motivação? O que liga todos os crimes? Envolvidos na busca pelo assassino, os investigadores veem a terceira morte chegar antes do que eles esperavam. Enquanto buscam a solução para este mistério, os investigadores serão engolidos por um turbilhão de segredos do passado, enquanto o tempo corre mais rápido a cada morte.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro O signo do seis lançado de forma independente. O livro é de autoria de Alysson Steimacher e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Em uma pequena cidade litorânea chamada Brumar, um terrível assassinato comove toda a população local. Um menino de apenas dez anos é morto em, ao que tudo indica, um ritual extremamente macabro. A polícia fica extremamente chocada ao saber que Marcelo era sobrinho de um de seus principais investigadores, um homem chamado Heitor Enriquez, e não mede esforços para localizar o assassino - mas ninguém é encontrado.
Pouco menos de um mês após o homicídio, um outro assassinato com as mesmas características estampam os jornais locais, e o que parecia ser um crime isolado passa a fazer parte de um provável serial killer. Para isso Henrique se junta ao investigador Andrei para, juntos, encontrarem o assassino antes que ele faça mais vítimas.
Em uma investigação brutal e visceral, conhecemos mais sobre os dois investigadores do caso e outros personagens, como Vargas, redator do jornal local cuja sede de noticiar a respeito dos casos o leva a juntar forças com Henrique e Andrei, e um casal de rapazes chamados Marcos e João juntos com a sua filha, a jovem Bia, que veem a rotina ser completamente alterada após o início dos ataques.
Bom, desde cedo já consegui perceber que o autor de "O signo do seis", Alysson Steimacher, não poupou esforços em construir uma narrativa tensa e cheia de reviravoltas. A elaboração do caso do homem que ficou conhecido como Assassino das flores é incrível e cheia de nuances, como em um romance policial de Agatha Christie e uma mistura com C. J. Tudor (autora de Homem de Giz).
Mas porque o assassino tomou esse nome? Bem, entre as características dos rituais dos quais ele utilizava o cadáver da criança morta, o assassino coloca pétalas de uma flor na testa das vítimas, além de diversas escritas e símbolos de rituais antigos ao redor. Toda a atmosfera do livro é tensa e, em muitos momentos, o autor brinca com o sobrenatural de uma forma muito criativa. Em diversos momentos pensei que a história ia pra esse eixo, mas não comentarei sobre isso aqui, espero que vocês descubram por conta própria.
Além disso, o livro em suas quase que quatrocentas páginas, trazem alguns plot twists bem interessantes com relação a identidade do assassino, por um longo período de tempo eu achei que era uma pessoa, mas mudei de ideia na reta final do livro e acabei errando! (Mas eu sou muito ruim pra descobrir, então é isso).
Sobre o último ato da história, realmente ela se renova muito e ganha fôlego para nos deixar ansiosos para ler mais uma página, comigo isso aconteceu depois dos 80%, (já que li no kindle) e depois disso eu li tudo de uma vez só! O final valeu muito a pena por ser coerente a tudo o que foi apresentado anteriormente!
Se você quiser um suspense eletrizante, por favor, leia "O signo do seis" imediatamente!