Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje o post será bem especial, pois nele trarei algumas indicações de leitura ideais para quem leu, ou gostaria de ler, "Zé Calabros na terra dos cornos", para quem ainda não conhece o título, segue algumas informações abaixo:
Autor(a): Tiago Moreira
Editora: Independente
Entre a caatinga e o mar, a Cornália é uma terra hostil, governada por coronéis, ameaçada por cangaceiros e habitada por feras lendárias. É uma época de terror. O Rei do Cangaço se ergue no leste, isolando a região e espalhando violência em sua cruzada sangrenta. Porém, quando o errante Zé Calabros, cabra-macho do sertão, salva a vida de um náufrago misterioso, inicia-se uma travessia perigosa por essa terra fantástica. No caminho, nossos heróis insólitos — e também você, leitor — encontrarão engenhos terríveis, feiticeiros poderosos, monstros selvagens e bandidos cruéis. Esta é a jornada de Zé Calabros na Terra dos Cornos.
O ÚLTIMO ANCESTRAL
Autor(a): Ale Santos
Sinopse: Localizada na periferia do Distrito de Nagast, num futuro ultratecnológico, fica Obambo, a favela para onde quase toda a população negra foi exilada quando os Cygens — híbridos de homens e máquinas — tomaram o poder, estabelecendo uma forte política de segregação racial e proibindo o uso da magia, a propagação da fé e o culto aos deuses. É lá que mora Eliah, um jovem que busca no esquema de roubo de carros uma vida melhor para si e para sua irmã, Hanna, uma adolescente autodidata em linguagens eletrônicas. Porém, ele vê sua vida mudar completamente ao descobrir que carrega em si o espírito do Último Ancestral, entidade poderosa capaz de salvar os obambos. Agora, com a ajuda de Hanna e outros aliados importantes, Eliah precisa usar seus poderes ancestrais para lutar por seu povo. O que ele não sabe é que uma ameaça ainda maior está à espreita. Em O último ancestral, o ativista Ale
Santos reinventa o Brasil num futuro distópico e traça um paralelo com a realidade do país com referências às favelas, a religiões diversas e ao Carnaval e questões sociais, como segregação racial a racismo estrutural.
AUTO DA COMPADECIDA
Autor(a): Adriano Suassuna
Sinopse: O "Auto da Compadecida" consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas. Apresenta na escrita traços de linguagem oral [demonstrando, na fala do personagem, sua classe social] e apresenta também regionalismos relativos ao Nordeste. Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".
PANTHEON MÍSTICO
Autor(a): Enéias Tavares
Sinopse: O cenário é o Brasil do século XIX. No mundo concebido pela mente do premiado autor Enéias Tavares, a tecnologia a vapor permite a existência de carruagens sem cavalos, máquinas voadoras e prodigiosos robôs autômatos. É neste lugar que um grupo de personagens inusitados se une para formar o Parthenon Místico e enfrentar os vilões da Ordem Positivista Nacional. O leitor mais atento, ao começar o livro, vai perceber que vários dos personagens a que Enéias Tavares dá vida já são seus conhecidos: já os viu em O Ateneu, de Raul Pompeia; em Contos Amazônicos, de Inglês de Souza; em Noite na Taverna, de Alvares de Azevedo; em Dr. Benignus, de Augusto Emilio Zaluar, e em tantas outras obras. A eles se juntam mais histórias da literatura brasileira, bem como personagens originais do universo de Tavares, chamado de Brasiliana Steampunk. Além da empolgante aventura nesse cenário repleto de literatura, misticismo e vapor, o leitor ainda pode viver uma experiência transmídia.
GRANDE SERTÃO VEREDAS
Autor(a): Enéias Tavares
Sinopse: Publicado originalmente em 1956, Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, revolucionou o cânone brasileiro e segue despertando o interesse de renovadas gerações de leitores. Ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal, a obra é um mergulho profundo na alma humana, capaz de retratar o amor, o sofrimento, a força, a violência e a alegria. Esta nova edição conta com novo estabelecimento de texto, cronologia ilustrada, indicações de leituras e célebres textos publicados sobre o romance, incluindo um breve recorte da correspondência entre Clarice Lispector e Fernando Sabino e escritos de Roberto Schwarz, Walnice Nogueira Galvão, Benedito Nunes, Davi Arrigucci Jr. e Silviano Santiago. Dispostos cronologicamente, os ensaios procuram dar a ver, ao menos em parte, como se constituiu essa trama de leituras.