COMO SE FÔSSEMOS VILÕES
Autor(a): M. L. Rio
Editora: Naci
Páginas: 352
Ano de publicação: 2022
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Inteligente, empolgante e rico em detalhes, Como se fôssemos vilões é uma história sobre o poder duradouro das palavras. Oliver Marks acabou de cumprir uma pena de dez anos na prisão por um assassinato que pode ou não ter cometido. No dia de sua soltura, ele é procurado pelo homem que foi responsável por prendê-lo. O detetive Colborne está para se aposentar, mas, antes disso, quer saber o que realmente aconteceu uma década atrás. Sete jovens atores estudam Shakespeare em uma faculdade de artes de excelência, Oliver e seus amigos interpretam os mesmos papéis tanto no palco quanto na vida real: herói, vilão, tirano, sedutora, donzela, figurantes, mas, quando a escolha de elenco muda e os personagens secundários roubam o lugar das estrelas, as peças de teatro começam a mergulhar perigosamente na realidade, e um dos amigos é encontrado morto. O restante então enfrenta o maior desafio teatral de suas vidas: convencer a polícia (e uns aos outros) de que são inocentes.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Como se fôssemos vilões lançado pela Naci. O livro é de autoria de M. L. Rio a e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Oliver Marks foi condenado a dez anos de prisão por assassinatos que pode ou não ter cometido. No dia de sua soltura, ele acaba sendo procurado pelos responsáveis por sua prisão. O detetive Colburn (responsável pelo antigo caso) está se aposentando em breve, mas antes disso, ele quer saber o que realmente aconteceu dez anos atrás.
Em paralelo, nós temos sete jovens atores estudando Shakespeare em uma academia de arte de ponta, Oliver e seus amigos interpretam os mesmos personagens no palco que na vida real: herói, vilão, tirano, duende e entre outros. No entanto, quando o grupo de personagens secundários toma os holofotes, a situação parece mudar.
A tensão começa a comprometer a realidade quando um dos amigos é encontrado morto. O resto então enfrenta o maior desafio dramático de suas vidas: convencer a polícia (e uns aos outros) de que são inocentes.
Bom, as expectativas foram correspondidas com sucesso! Por se tratar de um livro voltado pro público young adult, pensei que a autora iria pegar leve nas referências diretas aos trechos e situações da obra de Shakespeare, no entanto fui positivamente surpreendido ao ver que as referências vêm aos montes dentro do livro, mas sem perder a originalidade e a tensão da história!
"O inferno está vazio e todos os demônios estão aqui"
O protagonista que nos narra a história é bem carismático, e é através de seu ponto de vista que vamos conhecendo a história. O fato de eu ter devorado esse livro de forma tão assídua talvez seja porque a escrita de M. L. Rio fluí muito bem através de Oliver. Li as quase quatrocentas páginas de "Como se fôssemos vilões" em um final de semana e só tenho a agradecer a autora e aos tradutores da edição por trazer o livro pra cá.
O plot de suspense não é um dos mais imprevisíveis, mas acredito que esse não tenha sido o principal foco da autora.Mas de qualquer forma, achei proveitoso e deu pra me divertir bastante. O potencial maior do livro pra mim foi, como fã de Shakespeare, ver todas as referências ao autor e ao teatro em si!
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