O CASO DO HOMEM MORTO NO FOSSO
Autor(a): Luke Arnold
Editora: Trama
Páginas: 472
Ano de publicação: 2022
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Bem-vindo novamente às ruas de Sunder City, onde fervilham boatos sobre o caso do professor Rye, onde se ouvem rumores sobre formas de restaurar a magia. No centro de todos eles, está Fetch Phillips. Por isso, quando um homem é encontrado morto em circunstâncias inconcebíveis, a polícia pede ajuda ao "faz-tudo". E, conforme investiga o caso, Fetch enfrenta a realidade de um mundo que, embora tente se reinventar, ainda se apega aos destroços do passado. Será possível reacender o desejo de trazer a magia de volta? Em "O caso do homem morto no fosso", Luke Arnold nos proporciona um mergulho vertiginoso e emocionante no universo apresentado em "O último sorriso na cidade partida", com ainda mais ação e riqueza de detalhes, para deixar em êxtase todo grande fã de fantasia.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro O caso do homem morto no fosso lançado pela Trama. O livro é de autoria de Luke Arnold e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
E estamos de volta a Sunder City! Em uma cidade onde a magia foi exterminada, voltamos a Fetch Phillips. O que faz Fetch Phillips? Bom, a resposta para essa pergunta pode ser complexa, mas vamos resumir em "um Faz-Tudo". Contratado para resolver casos até então sem solução, o ex-soldado é a verdadeira definição de faz-tudo - contanto que paguem pelo seu trabalho, claro.
Com um senso de investigação ímpar e uma sede constante por conteúdos alcoólicos, Fetch oferece seus trabalhos na "cidade partida", local que outrora era inundado por magia (que era dividia entre fadas, orcs, magos, vampiros e diversas outras criaturas), mas agora a magia desapareceu, e toda a sociedade sofre com isso.
Quando um homem é encontrado morto em circunstâncias impensáveis, a polícia recorre a trabalhadores manuais para obter ajuda. Enquanto investiga o caso, Fetch enfrenta a realidade de um mundo que permanece agarrado aos resquícios do passado enquanto tenta se reinventar. É possível reacender o desejo de restaurar a magia?
Hora de trabalhar! Fetch então utiliza de toda sua experiência - e pouca sobriedade - para solucionar o caso. Nesse "primeiro arquivo" do investigador, conhecemos um pouco a escrita de Luke Arnold. O autor é conhecido pelo seu trabalho como ator, sendo um dos protagonistas da série de piratas Black Sails. Já assisti a série e consegui encontrar alguns traços em comum com relação a esses dois mundos tão distintos, principalmente no que se diz a respeito do humor utilizado.
Fetch realmente parece um pirata, tem aquele ar de charlatão que sempre carrega consigo uma garrafa de rum, todavia o personagem vai bem mais além, oferecendo um passado um tanto complexo que aos poucos é explorado. Além disso, eu amo narrativas que trabalhem esses elementos investigativos, e o caso apresentado aqui tem suas curvas e reviravoltas - o que me deixou muito feliz, pois amo ser surpreendido durante a história.
O cenário, no entanto, é o que mais chama a atenção! Sunder City (ou Cidade Partida) tinha sua própria rotina e ecossistema, vivendo a parte do mundo humano em diversos aspectos. Com a ruptura da magia, vemos essas criaturas fantásticas precisando se virar da forma mais mundana possível... e é aí que a história fica bem interessante!
Eu amei esse segundo volume, pois ele explora ainda mais a mitologia e toda a construção de Sunder City e do próprio Fetch, conforme algumas figuras de seu passado voltam para assombrá-lo!
Recentemente o autor terminou o terceiro volume e eu estou muito ansioso para que a editora Trama traga o segundo pra cá. O projeto do livro está impecável, fiquei apaixonado pela edição e diagramação - que com certeza é um potencial da editora.