RESENHA: A GENTE SE VÊ NA PARADA

 

Organizadores:  Vários autores

Editora: Harper Collins

Páginas: 272

Ano de publicação: 2023

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Andromeda é uma debtera: uma exorcista contratada para purificar lares e livrá-los das Manifestações do Mau-Olhado. Ela seria contratada se o seu mentor não a tivesse expulsado antes que conseguisse tirar a licença. Agora, a sua única esperança de emprego estável é encontrar um Patrono: um indivíduo rico e bem relacionado para atestar as suas habilidades.Magnus Rochester, um jovem e belo herdeiro, entra em contato para contratá-la e ela aceita o emprego sem pensar duas vezes. Não importa que ele seja rude, exigente e excêntrico, que o contrato tenha várias regras bizarras e que quase uma dúzia de debteras tenham pedido demissão antes dela. Se Andromeda quiser se sustentar, ela não tem escolha.Mas ela percebe logo de cara que este trabalho é único, com Manifestações horripilantes em todo o canto, e que o que Magnus está escondendo é muito maior do que tudo o que ela aprendeu no treinamento. A morte é o resultado mais provável se ela ficar, motivo pelo qual os outros debteras foram embora. Mas deixar Magnus sozinho com a sua maldição não é uma opção, porque ela se apaixonou por ele.

Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro A gente se vê na parada lançado pela editora Harper Collins. O livro é de autoria de Abdi Nazemian, Ariel F. Hitz, Arquelana, Mariana Chazanas, Pedro Rhuas e Ryane Leão e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.

Em 'A gente se vê na Parada' nós somos levados a um emocionante mergulho nas vidas de personagens únicos, em um cenário igualmente excepcional: a vibrante Parada do Orgulho. em São Paulo (a maior do mundo!). Com um elenco de seis autores talentosos, essa obra transborda representatividade, amor e narrativas cativantes que celebram a diversidade em todas as suas formas.

Os seis contos, magistralmente entrelaçados, nos conduzem por um dia que será definitivo para os protagonistas Azad, Milena, Nicolas, Íris, Odara e Romário. Cada um deles está destinado a viver momentos transformadores na famosa Avenida Paulista. Dos talentos de Abdi Nazemian, Ariel F. Hitz, Arquelana, Mariana Chazanas, Pedro Rhuas e Ryane Leão, emerge uma colcha de retalhos de experiências queer que ressoam profundamente com o leitor.

Pedro Rhuas, com sua sensibilidade e vivacidade, nos leva a um passeio pelo interior do Brasil, mostrando que as histórias queer não se limitam apenas às grandes cidades. Mariana Chazanas, por sua vez, exibe sua maestria ao explorar as nuances emocionais das relações, enchendo o coração dos leitores com uma espera palpável.

Entre esses talentosos escritores, dois contos destacam-se especialmente. O conto de Abdi Nazemian, autor de 'Tipo uma história de amor' oferece uma profundidade cativante. Seu conto não apenas ilumina as dificuldades da jornada queer, mas também celebra a força da autodescoberta e do amor próprio.

O conto de Mariana Chazanas, por outro lado, é um convite a mergulhar em um mar de emoções complexas. Sua habilidade em construir relacionamentos autênticos, repletos de tensões e ternura, proporciona uma experiência de leitura profundamente envolvente.

'A gente se vê na Parada' é mais do que uma coletânea de contos; é uma celebração da resiliência, da alegria e da multiplicidade que permeiam a comunidade queer. Cada autor contribui com um matiz único para essa obra, desenhando um mosaico de histórias que aquecem os corações e abrem mentes.

Ao final da leitura, somos deixados com a sensação de que essa coletânea de contos transcendeu suas páginas. Ela se torna um espelho no qual vemos a vastidão de experiências, esperanças e desafios daqueles que vivem suas vidas com autenticidade e coragem. 'A gente se vê na Parada' é uma celebração literária que captura a verdadeira essência do orgulho queer.