Organizadores: A. J. Guimarães Lara
Editora: Uiclap
Páginas: 340
Ano de publicação: 2023
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Você aceitaria trabalhar com artefatos mágicos? Will é um arqueólogo que encontrou na restauração de peças antigas uma forma prática de se sustentar com a profissão que escolheu. Ele tem uma rotina, um apartamento, amigos e família que o amam e o visitam. Tudo muda quando ele fica responsável por restaurar um leque metálico e duas organizações secretas aparecem em sua vida interessadas na peça. A primeira, de nome Setor 16, o convida para trabalhar com eles. Já a segunda, uma facção criminosa conhecida como o Canto da Cigarra, invade seu apartamento e o destrói.Como foi salvo por Iara, uma centrada e destemida funcionária do Setor 16, Will se sente seguro nesta organização e aceita a proposta de trabalho. Porém, ele descobre que não se trata de nada relacionado com a arqueologia. Will, junto com Iara e o irmão gêmeo dela, o belo e forte Ian, se tornam uma equipe de Penas Azuis. Essa é a classificação no treinamento que os prepara para se tornarem caçadores de artefatos mágicos.Enquanto treinam, a amizade dos 3 fortalece. Iara e Ian ajudam Will com a nova vida e rotina. Então, tudo é ameaçado e os 3 agentes em formação precisam entrar em ação.Será que os novos Penas Azuis serão páreos para a temida facção criminosa?
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Bem-vindo ao setor 16 lançado pela editora Uiclap. O livro é de autoria de A. J. Guimarães Lara e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Will, um arqueólogo com uma vida tranquila e estável, vê sua rotina desmoronar quando é encarregado de restaurar um leque metálico de origem desconhecida. Trabalhando no laboratório RIPPA, em Ouro Preto, Will tem uma rotina comum que varia entre trabalhar com o que ama e sair com os alunos.
Tudo munda conforme duas organizações interessadas no leque que Will estuda entram em cena: o Setor 16, que o convida para trabalhar com eles, e o Canto da Cigarra, uma facção criminosa que destrói seu apartamento em busca do artefato.
Salvo por Iara, membro do Setor 16, Will se junta à organização para proteger o artefato e, surpreendentemente, é recrutado para os Penas Azuis. Este grupo treinado é especializado em caçar e proteger artefatos mágicos. Com Iara e seu irmão gêmeo, Ian, Will embarca em um treinamento intenso para se colocar à altura do que sua nova realidade exige.
Durante o treinamento, a amizade entre Will, Iara e Ian se fortalece. Eles enfrentam desafios mágicos, aprendem a trabalhar como uma equipe e adaptam-se à nova realidade. No entanto, a facção do Canto da Cigarra ressurge ainda mais forte, ameaçando tudo o que os Penas Azuis construíram.
Será que os Penas Azuis vão conseguir manter os artefatos mágicos longe dos Cigarras e manter a ordem no mundo?
Bom, para começar essa foi a minha primeira leitura de Arnaldo Guimarães, e "Bem-vindo ao setor 16" me surpreendeu muito! Eu sou muito fã de histórias que mesclam elementos ficcionais com uma espécie de caça ao tesouro, e esse livro tem muito disso conforme nós vamos conhecendo um pouquinho mais sobre a organização do setor 16.
Will é um personagem super interessante e eu gostei muito de ver como a dinâmica entre ele, Iara e Ian vai crescendo conforme o treinamento vai avançando. A primeira parte do livro serve mais como uma contextualização básica do que é o setor 16 e de como o Will pode se integrar a tudo isso. Nesse momento, personagens como Iara e Bárbara são essenciais para nós entrarmos na história, toda essa ambientação é muito bem feita pelo autor e já me cativou a ler as outras páginas de forma imediata.
O que temos em seguida é o treinamento de Will como uma Pena Azul, que no caso é a primeira classificação que os membros do setor tem ao entrar na organização. Outros personagens entram em jogo como Ian, o irmão gêmeo de Iara, Júlia, Rafael, Gael e muitos outros.
Essa parte do treinamento foi uma das que eu mais gostei do livro, pois as habilidades de Will e dos outros membros do esquadrão são colocadas a postos a todo momento. O autor consegue criar vários cenários diferentes para testar os seus personagens e desenvolvê-los e eu gostei muito disso.
No arco final já se passa em Salvador o que foi uma surpresa muito positiva para mim. Ali, os riscos ficam ainda maiores quando os Cigarras entram em cena e oferecem o clímax perfeito para o final desse primeiro livro. Gostei muito da forma como Guimarães consegue construir a atenção e desenvolvê-la no arco final de sua história dando assim diversos fechamentos para esse primeiro livro mas deixando portas abertas para as continuações que virão em breve.
Por fim, eu acabei gostando muito da leitura desse primeiro livro e mal posso esperar para ler as continuações que o autor for criar neste universo. Ideal para quem gosta de aventuras estilo Indiana Jones só que em terras nacionais explorando muito do que a cultura nacional tem a oferecer. Eu gostei muito e fica aí a indicação!