Na primeira parte deste romance, conheceremos o menino que via anjos desde o seu nascimento. Adolescente, ele se apaixona por um anjo encarnado, que, correspondendo à sua paixão, o envolve com graça e beleza, próprias do anjo, levando-o ao salto que mudaria completamente as suas vidas. De raças e classes sociais distintas, eles se permitem viver um amor intenso, absolutamente avassalador. Qual o impacto desse amor na sociedade e como reagiriam as suas famílias à ousadia do relacionamento dos rapazes? Conflitos sociais, raciais, religiosos, hipocrisia e humor, na cidade de São Paulo, no início da década de 1980. Seria possível ver anjos, não acreditando em milagres? Qual missão designaria um anjo à vida de Pedro Miguel? Um anjo encarnado tinha uma vida curta, dado o propósito de realizar uma missão recebida, cumpri-la e retirar-se da Terra, como acreditam alguns? Gabriel, o anjo, via graça em tantas dúvidas e certezas do seu amado. Adorava ser chamado assim, e o amor entre os dois os fortalecia, inspirava. Nunca afirmava ser um anjo, mas também não negava. Pedro Miguel, desde a primeira vez em que o vira, não teve dúvida alguma e tanto amava como era amado por um anjo. Gabriel teria um propósito, e, terminada a sua missão, se retiraria da Terra?
10 de junho de 2024
TRÊS MOTIVOS PARA LER "GRÃOS DE POEIRA SOBRE OS ANJOS ENCARNADOS'
Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler Grãos de Poeira Sobre os Anjos Encarnados, de Edilberto Celestino.
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1. Exploração de Temas Sociais e Culturais
O livro aborda preconceitos, conflitos sociais e conservadorismo religioso na São Paulo da década de 1980. Essas questões enriquecem a narrativa e ampliam uma reflexão profunda sobre a sociedade da época e os desafios enfrentados por aqueles que vivem fora dos padrões estabelecidos.
2. Personagens Profundos e Relacionamentos Autênticos
O relacionamento entre Pedro Miguel e Gabriel é descrito de forma delicada e sutil, destacando as diferenças de raça e classe social. A interação dos personagens com suas famílias, especialmente como as mães reagem ao relacionamento dos filhos, acrescenta camadas de complexidade e autenticidade à história.
3. Escrita Poética
A escrita de Edilberto Celestino é descrita como quase poética, especialmente nos diálogos entre Pedro Miguel e Gabriel. A fluidez da narrativa e a profundidade emocional tornam a leitura envolvente e prazerosa, mantendo o leitor cativado até o fim das 160 páginas.
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