Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler A SAGA E O REINO: A Revolução, A floresta e o Destino, de L.B.R.
Em uma vida monótona Ika sente-se confortável em não se importar com o mundo que lhe cerca. Apesar de já ter sobrevivido a uma guerra e estar envolto num mundo em que potências nucleares se envolvem numa guerra fria e a terra é observada também por seres de outras estrelas, ele resolve viver em Manaos, próximo ao conflito separatista que quase lhe custou a vida, mas que poderia lhe esconder do resto do mundo e é então contrariando sua atitude individualista ele acaba por criar forte laços de amizades com Antonio Carlos e Lorena, que o fazem repensar suas atitudes. Ele é mais que capaz de salvar a si mesmo com suas próprias habilidades psionicas, mas será que é realmente preserva a si mesmo tudo o que importa?
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1. Um universo distópico com raízes brasileiras
Embora se passe em um futuro distante, o mundo de A Saga e o Reino carrega marcas profundas da nossa própria realidade. A história se desenrola em Britima, um país sul-americano fictício, mas repleto de referências ao Brasil, como as cidades de Manaos e o pano de fundo político com questões regionais. O autor LBR consegue criar um universo denso e crível, mas que ainda assim soa familiar aos leitores brasileiros.
2. Um protagonista multifacetado que desafia expectativas
Ika, o personagem central, é um psiônico que lida com o peso de suas habilidades sobrenaturais e traumas de uma infância difícil. Mais do que apenas um herói tradicional, ele opta por uma vida de reclusão em Manaos após sobreviver a um conflito separatista. O dilema de Ika entre se afastar de uma nova guerra iminente e preservar sua humanidade ao se conectar com outros — como Antonio Carlos e Lorena — torna sua jornada profundamente humana e emocional. A narrativa explora os limites entre o dever e o desejo de se desconectar do caos, algo que torna Ika uma figura extremamente complexa.
3. Conflitos globais e uma crítica sutil à guerra e à alienação
A trama apresenta Britima à beira de um conflito nuclear e em guerra com os Muguas, uma raça alienígena. No entanto, o foco vai além das batalhas e das explosões. O livro questiona as motivações por trás das guerras e os efeitos que elas têm nas pessoas, especialmente em Ika, que é tratado como pária entre seus próprios aliados. A partir de sua perspectiva, o autor LBR constrói uma crítica às guerras separatistas e à forma como o poder e a violência alienam indivíduos de suas próprias comunidades e valores.
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