Organizadores: Sara Wolf
Editora: Plataforma 21
Páginas: 512
Ano de publicação: 2024
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Numa estação espacial que abriga uma parcela da humanidade, a miséria impera na Ala Baixa enquanto os nobres se divertem na ala destinada a eles. Foi ali que Synali se infiltrou para matar o próprio pai. O duque da Casa Hauteclare não podia imaginar que sua filha bastarda sobreviveria ao atentado arquitetado por ele. Mas a mãe de Synali não teve a mesma sorte, e a jovem fará tudo para levar sua vingança até o fim, inclusive se aliar a um nobre misterioso que promete eliminar todos os demais envolvidos no atentado sob uma condição: Synali deve disputar a Copa Supernova com o corcel Algoz do Paraíso – uma das máquinas usadas pelos humanos na guerra que os expulsou da Terra. A cada vitória de Synali, um de seus inimigos morre. Por isso ela deve vencer. Mesmo que nunca tenha montado num corcel. Mesmo quando começa se envolver com um de seus adversários. Mesmo se Algoz do Paraíso for muito mais perigoso do que ela imagina.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Heavenbreaker: Algoz do Paraíso, lançado pela editora Plataforma 21. O livro é de autoria de Sara Wolf e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Synali é uma jovem sobrevivente de um atentado orquestrado pelo próprio pai, o cruel duque da Casa Hauteclare. Após perder a mãe nesse evento traumático, Synali cresce com um único objetivo: vingar-se. Sua determinação a leva a se infiltrar no luxuoso e corrupto universo da elite que domina a estação espacial, um contraste brutal com a miséria da Ala Baixa, onde Synali cresceu.
O catalisador de toda essa história é a Copa Supernova, um torneio mortal em que os competidores pilotam os corcéis, máquinas de guerra remanescentes do conflito que expulsou a humanidade da Terra. Synali, sem qualquer experiência com essas máquinas, se vê obrigada a pilotar o lendário Algoz do Paraíso, um corcel tão letal quanto enigmático. A cada vitória no torneio, um dos responsáveis pelo atentado contra sua família é eliminado, tornando a disputa uma corrida pela sobrevivência e pela vingança.
Wolf constrói um universo fascinante e cruel, onde a desigualdade social é palpável e as divisões entre as alas da estação espacial refletem um mundo à beira do colapso. A ambientação, rica em detalhes, explora uma sociedade distópica, onde cada escolha é marcada pela luta por poder e pela sobrevivência de alguns.
Synali é uma protagonista MARAVILHOSA, marcada por sua força e vulnerabilidade. Suas motivações são profundamente humanas, e sua jornada é tão física quanto emocional. Sua aliança com um misterioso nobre, que compartilha de seu desejo de vingança, enquanto o romance que surge com um dos adversários na Copa traz um dilema emocional que só intensifica o ritmo da história.
A ação é um dos pontos altos do livro. As batalhas entre os corcéis são descritas com uma precisão quase cinematográfica, cheias de tensão e adrenalina. Algoz do Paraíso, o corcel de Synali, é praticamente um personagem por si só, com seus próprios mistérios e uma aura que mistura poder e perigo.
Embora o livro seja centrado em ação e vingança, Wolf também explora temas como desigualdade, sobrevivência e o preço da justiça. A Copa Supernova não é apenas um torneio: é um microcosmo das dinâmicas de poder e das lutas pessoais que permeiam esse universo distópico.
Fiquei surpresa com o quanto gostei desse livro, porque comecei sem nem ler a sinopse. Bem ansiosa pelo livro seguinte!
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