Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler Eternis: O preço da Imortalidade, lançado de maneira independente. O livro é de autoria de Enrico Pierro.
Daniel levava uma vida pacata — invisível até para si mesmo. Professor de escola pública, rotina previsível, nenhuma ambição grandiosa. Mas tudo muda no dia em que ele acorda sendo caçado. Por quem? Ele não sabe. Por quê? Também não. O que começa como um mal-entendido se transforma numa fuga desesperada, onde cada esquina pode esconder uma emboscada, e cada rosto conhecido pode ser um traidor. Há algo dentro dele. Algo que ninguém deveria carregar. Algo que o transforma em alvo — e em chave. No caminho, surge Paula: misteriosa, treinada, determinada. Ela parece saber mais do que diz, mas guarda segredos que podem custar caro. Juntos, embarcam em uma corrida contra o tempo, contra governos, contra interesses que vão além do imaginável. Neste thriller eletrizante, conspiração, ciência e instinto de sobrevivência se misturam em uma trama onde nada é o que parece — e a verdade pode ser o maior perigo de todos. Até onde você iria para proteger algo que nem sabia que tinha?
Vamos ao post, mas antes leia o livro aqui.
1. Uma perseguição sem pausas (literalmente)
Daniel, um professor de escola pública, acorda de um dia comum direto em um pesadelo: está sendo perseguido por pessoas que ele nunca viu e por motivos que ele desconhece. Não há tempo para perguntas ou preparação — Enrico te joga no meio da ação logo nas primeiras linhas. E o que poderia ser apenas um susto momentâneo se transforma em uma verdadeira caçada onde cada decisão errada pode ser fatal.
Essa urgência dita o ritmo de toda a história. Não existem capítulos de transição longos ou explicações expositivas: a narrativa corre junto com o protagonista, e as revelações vão surgindo conforme ele tenta entender por que sua vida passou a valer tanto — e o que, exatamente, está sendo escondido dele.
2. A dupla dinâmica: Daniel e Paula
O que poderia ser apenas uma história de fuga ganha uma nova camada quando Paula entra em cena. Ela é uma agente do Mossad, treinada, preparada e com uma missão específica: proteger Daniel. Mas o que mais chama atenção não é o currículo da personagem, e sim a dinâmica construída entre os dois.
Enquanto Daniel representa o leitor — perdido, confuso, buscando respostas —, Paula surge como a figura que parece ter controle, mas que guarda segredos e informações que não revela de imediato. Os dois se chocam em personalidade, mas a interação entre eles é marcada por um humor seco, comentários ácidos e uma tensão constante que deixa a leitura ainda mais divertida e imprevisível. Não é uma parceria perfeita — e é justamente isso que torna os diálogos tão bons.
3. Uma ficção científica acessível e cheia de teorias
Apesar de ser uma leitura rápida, Eternis planta questões maiores ao longo da narrativa. Por que Daniel é tão importante? O que há de tão especial em seu sangue? E até onde governos e organizações estariam dispostos a ir para controlar esse segredo? Essas perguntas aparecem aos poucos, construindo um cenário que mistura ciência, experimentos e interesses obscuros.
Não é uma ficção científica densa, cheia de jargões técnicos. Pelo contrário: Pierro escreve de forma acessível, mas sem simplificar demais. Ele entrega pistas, insinua explicações e deixa que o leitor monte parte do quebra-cabeça. É o tipo de leitura que faz você terminar o conto com a sensação de que viu só a ponta do iceberg — e que tem muito mais acontecendo por trás dos bastidores dessa trama.
E aí, ficou curioso? Comece agora mesmo a ler esse livro!