Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler A jornada de Leônidas; o começo do fim, lançado pela editora Age01. O livro é de autoria de Leonel Silveira Cervo.
Imagine uma escola onde todos os alunos se dividem em grupos que são verdadeiras nações, onde uns têm títulos de nobreza e podem tudo, enquanto outros são plebeus e não podem nada. Essa é a realidade que Leônidas von Weiss Lecchini terá de enfrentar ao retornar à Escola Romanorum, de onde fora rechaçado quatro anos antes, para poder descobrir a verdade sobre o porquê de ele ter tido o destino que teve e, ainda, virar a Escola do avesso para se vingar de todos os responsáveis por sua desgraça. Porém, ao longo dessa jornada, ele descobrirá que nesse lugar, onde quase todos o odeiam, ainda haverá pessoas dispostas a lutar a seu favor, nas quais ele realmente poderá confiar. A constatação mais importante a ser feita por Leônidas é a de que pôr um fim nos abusos e absurdos dos nobres e de muitos funcionários da Escola não é apenas uma questão de honra ou de uma reles vingança pessoal, mas de justiça.
1. Uma escola com identidade própria
A Escola Romanorum é o grande destaque do livro. Leonel Silveira Cervo criou um ambiente dividido em reinos que funcionam como pequenos universos com suas próprias regras, valores e disputas. Essa estrutura complexa e bem construída faz a escola parecer viva, e a luta pelo poder dentro dela é o que impulsiona toda a história. Isso torna a narrativa muito mais envolvente e realista.
Leônidas e seus aliados não são apenas símbolos de rebeldia. Cada personagem carrega seus dilemas, traumas e motivos para lutar. O autor respeita o tempo deles, mostrando um amadurecimento gradual que torna tudo mais autêntico. Ávalon, Mandy, Luna e Sid ajudam a trazer humanidade à trama, fazendo com que o leitor se conecte de verdade com as dificuldades e conquistas deles.
3. Uma narrativa carregada com crítica social
O controle da elite dentro da Romanorum não é só um elemento de história, mas uma metáfora para sistemas de desigualdade do mundo real. Leonel mostra com clareza os privilégios, humilhações e o silêncio imposto aos mais fracos. Essa crítica social aparece de forma natural e equilibrada, sem pesar a narrativa, mas convidando o leitor a refletir sobre as injustiças que existem além das páginas.
E aí, ficou curioso? Comece agora mesmo a ler esse livro!