Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler Entre quatro paredes, lançado pela editora Labrador. O livro é de autoria de Telma Lenzi.
"O passado tem seu lugar: não pode ser esquecido, não deve invadir o presente nem impossibilitar o futuro.2020: o ano em que o mundo parou. O isolamento compulsório fechou portas, espalhou medo, afastou pessoas, desfez rotinas, impôs convivências impossíveis. O luto coletivo tornou difícil viver os lutos individuais. Entre perdas e descobertas, surgiram novas formas de cuidado, presença e sentido.Em Entre quatro paredes: diálogos do isolamento, Telma Lenzi compartilha, com delicadeza e lucidez, vivências e reflexões dos primeiros meses da pandemia — textos que atravessam o medo, a saudade, o afeto e a esperança. Mais do que um relato, este livro é um espaço de encontro com o que fomos e ainda somos. Um convite para lembrar, compreender e, quem sabe, transformar."
1. Uma escrita que acolhe e escuta
Os textos da Telma têm algo raro: mesmo sendo extremamente pessoais, eles se abrem para o outro com naturalidade. Ela escreve sobre o medo, a solidão, o tempo parado e a rotina esvaziada, mas faz isso com uma sensibilidade que acolhe, sem tentar responder tudo ou romantizar nada. É como conversar com alguém que viveu as mesmas angústias que você e teve a coragem de nomeá-las.
2. Um olhar afetivo e social ao mesmo tempo
Telma é psicóloga, terapeuta, professora e fundadora de uma ONG que oferece atendimento psicológico online para pessoas de baixa renda. Toda essa experiência aparece no livro, mas sem soar técnico ou distante. Ela fala do cotidiano, mas também da falta de políticas públicas, do impacto do isolamento em comunidades inteiras e do cansaço coletivo. É um livro que atravessa a esfera íntima e social com muito equilíbrio.
3. Um convite para olhar pra trás com calma
A pandemia ainda é uma ferida aberta pra muita gente. Em Entre quatro paredes, Telma não tenta fechar essa ferida à força, mas propõe que a gente olhe pra ela com mais cuidado. Os relatos curtos, datados e honestos nos lembram de como aquele período foi confuso, e ao mesmo tempo revelam a força das pequenas reinvenções do cotidiano. É uma leitura que não pesa, mas que marca.
E aí, ficou curioso? Comece agora mesmo a ler esse livro!
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