Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler A Paixão de Hefesto, escrito por Raul Henrique Amaro da Silveira Ortellado e publicado pela UICLAP.
“E se os deuses do Olimpo decidissem abandonar sua imortalidade para experimentar as paixões, desejos e dores dos mortais? Em “A paixão de Hefesto”, Raul Henrique Ortellado nos transporta para uma narrativa envolvente onde Hefesto, o deus da forja, e Afrodite, deusa do amor, descem a terra para explorar os limites da emoção humana. Enquanto Hefesto se perde um turbilhão de prazeres carnais e caos teatral, Afrodite enfrenta as consequências se sentir o amor de forma terrena, intensa e devastadora. Entre traições, reflexões filosóficas e a transitoriedade da vida mortal, os dois deuses questionam suas próprias essências e o significado de amar e ser amado. Será que imortalidade pode sobreviver à fragilidade do amor humano?"
1. A maneira como Raul revisita a mitologia grega
O autor não trata o panteão como um cenário decorativo. Ele entende quem são Hefesto e Afrodite, de onde vêm e o que representam, e usa esse conhecimento para construir uma narrativa que respeita o mito ao mesmo tempo em que o reinventa. A história conversa com tradições antigas, mas nunca de um jeito pesado. Pelo contrário, existe uma leveza que nasce do cuidado com os detalhes, das metáforas bem colocadas e de uma pesquisa que aparece sem precisar ser anunciada. Para quem gosta do imaginário grego, esse livro entrega muito mais do que o básico.
2. A dualidade entre Hefesto e Afrodite
A estrutura do livro se divide entre os dois, e Raul faz isso com uma precisão que impressiona. Afrodite é construída com um lirismo que deixa a narrativa quase em estado de transe. Já Hefesto surge com uma energia completamente diferente, mais crua, mais voltada ao corpo e ao desejo. Esse contraste cria uma leitura dinâmica, cheia de tensões internas e externas. É como se cada um carregasse uma versão própria da humanidade, e o choque entre essas visões fosse o coração da história.
3. A intensidade emocional da narrativa
Apesar de ter pouco mais de cem páginas, o livro mergulha fundo nos sentimentos que movem os personagens. Raul trabalha amor, desejo, dor e descoberta sem transformar esses temas em algo exagerado ou melodramático. Pelo contrário, existe uma sinceridade muito presente no texto, especialmente nos momentos em que os deuses percebem que a mortalidade tem um peso que eles nunca imaginaram sentir. É uma leitura curta, mas que se sustenta pela força daquilo que provoca.
E aí, ficou curioso? Comece agora mesmo a ler esse livro!
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