RESENHA: RASTRO DE SANGUE (#2) | PRÍNCIPE DRÁCULA

RASTRO DE SANGUE: PRÍNCIPE DRÁCULA
Autor(a): Kerri Maniscalco
Editora: DarkSide Books

Páginas: 480

Ano de publicação: 2019

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Audrey Rose Wadsworth está longe de ser uma típica donzela em perigo da era vitoriana. Com um bisturi em mãos e um olhar clínico para decifrar os segredos dos mortos, ela foi peça-chave na solução do caso de Jack, o Estripador. Agora, um outro assassino em série ameaça espalhar terror ― enquanto drena cada gota de sangue de suas vítimas. Os leitores apaixonados por mistérios e aventuras percorreram as vielas sombrias de Londres em Rastro de Sangue: Jack, o Estripador. E pediram mais. Afinal, boas histórias costumam deixar qualquer um com sede. Em Rastro de Sangue: Príncipe Drácula, novo lançamento da linha DarkLove, da DarkSide® Books, sede é o ingrediente principal. Audrey Rose ― acompanhada de Thomas Cresswell, o irritante, porém charmoso, aprendiz de seu tio ― embarca em uma viagem ao coração sombrio da Romênia, lar de uma das melhores academias de medicina forense da Europa... e também do terrível Vlad, o Empalador, cuja sede de sangue virou lenda e transformou seu castelo em um antro de horrores. Quando corpos surgem completamente drenados dentro da academia, desafiando a lógica e a razão, Audrey Rose precisa enfrentar os fantasmas do passado para seguir seu faro investigativo. Mas o tempo urge, e qualquer um pode ser a próxima vítima. O segundo livro da série Rastro de Sangue é a combinação perfeita de ficção histórica, mistério, romance e girl power.

Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Rastro de Sangue: Príncipe Drácula, lançado pela DarkSide Books. O livro é de autoria de Kerri Maniscalco. 

Depois do chocante final de 'Jack, o estripador", Audrey Rose mal teve tempo de se recuperar do fato perturbador no final do último livro e já está em um trem do Expresso do Oriente para estudar em uma das escolas de medicina do mundo, localizada em Brasov, na Romênia. 

Talvez aquele seja um bom recomeço para Audrey, já que sua mente anda lhe pregando peças desde o trauma sofrido. o fato de Thomas estar consigo pode lhe ajudar a recomeçar sua vida, já que Audrey nutre grande afeição pelo outro aluno de seu tio. 

Ao chegar no local, Audrey e Thomas são bombardeados com lendas locais, pois nas proximidades do instituto reside o castelo de Vlad Dracul, o empalador. o que poderiam ser apenas histórias começa a assustar os moradores locais por conta da taxa de homicídios suspeitos que vão aumentando com o passar dos dias.... Entre as vítimas uma característica assustadora parece se repetir como um padrão: a falta de sangue em seus corpos. 

Com isso, Audrey e Thomas se vêem em uma nova caça a um potencial assassino que rondeia as florestas de Bascov. 

Bom, eu sinceramente virei fã de carteirinha da Kerri Maniscalco desde a leitura do primeiro volume da série, e sim, ela conseguiu melhorar ainda mais o enredo nesse segundo volume! Pra começar eu achei MUITO legal a ideia de ambientar essa segunda parte da história em um país diferente e com uma cultura que não é muito explorada!

Apesar de todos conhecermos a figura mitológica do conde Drácula, gostei muito da reinterpretação que a autora faz de algo que já é notório e coloca um traço próprio, tornando-o extremamente original. 

Além disso, temos os temas que já começaram a ser explorados no primeiro livro que é a batalha de Audrey em ser aceita como uma mulher que trabalha em um ramo completamente masculino de uma sociedade patriarcal. O preconceito por ser uma mulher estudante de medicina forense a persegue até Romênia, e Audrey luta com todas as suas armas para ser tratada como igual. 

Tanto Audrey como Thomas são muito bem desenvolvidos nesse livro, inclusive aprendemos mais sobre o passado da companhia de Audrey enquanto a narrativa vai crescendo, e isso me agradou bastante pois nos faz amar ainda mais esses personagens. 

Já com relação ao desenvolvimento final, eu simplesmente ADOREI não ter nem desconfiado sobre o assassino por trás de todo aquele horror na Romênia. Kerri realmente consegue escrever um final que te deixa sem fôlego, e por mais que as primeiras páginas desse livro pareçam um pouco sem rumo, as coisas entram nos eixos a partir do segundo ato do livro, nos levando a um outro final impactante. 

O terceiro volume já saiu e mal posso esperar para conferir! Houdini que me aguarde!