Organizadores: Jane Austen
Editora: Faro Editorial
Páginas: 288
Ano de publicação: 2023
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Considerado um dos maiores romances de Jane Austen, Razão e Sensibilidade acompanha a vida das irmãs Elinor e Marianne Dashwood enquanto passam por turbulências em busca da felicidade amorosa. Com sarcasmo mordaz e inteligência profunda, entre peripécias, desencontros e revelações, a obra retrata a verdadeira revolução social ocasionada pela mudança para a realização do casamento por amor. Há em Razão e Sensibilidade uma história de amor que, num primeiro momento, parece trivial, mas quando a penetramos profundamente, encontramos uma narrativa sobre maturidade, crescimento pessoal, honra e compromisso, na qual vencem o cultivo do caráter, a sinceridade de propósitos, a paciência, a generosidade e a persistência; e o amor surge como consequência do desenvolvimento da personalidade pelos valores elevados e da síntese entre razão e sensibilidade. Trata-se de uma obra que permanece atual, especialmente numa época como a nossa, em que a insensibilidade assumiu o poder, e a razão é capaz de assumir, muitas vezes, uma voz cínica ou moralista.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Razão e Sensibilidade lançado pela Faro Editorial. O livro é de autoria de Jane Austen e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
"Razão e Sensibilidade," de Jane Austen, aborda as aventuras (e desventuras) da busca pela felicidade amorosa das irmãs Dashwood, Elinor e Marianne. Esse é o segundo livro de Jane Austen que eu leio, sendo o primeiro o clássico "Orgulho e Preconceito", e aqui eu começo a entender com mais profundidade o porquê de Austen ser tão importante para a literatura.
A trama gira em torno das irmãs Dashwood, Elinor e Marianne, que se veem em uma situação precária após a morte de seu pai, que deixa a maior parte de sua herança para seu filho ilegítimo. Com essa reviravolta financeira, as irmãs enfrentam a necessidade de equilibrar suas escolhas amorosas de forma quase que estratégica para podre sobreviver na elite.
A história desdobra-se em dois plots centrais, delineando as experiências distintas de Elinor e Marianne no jogo intricado do casamento e das convenções sociais. Elinor, a irmã mais velha, é meio que o lado racional das irmãs, contendo suas emoções e escondendo seus sentimentos. Marianne, por outro lado, personifica o lado emocional, entregando-se às suas paixões e emoções de maneira mais efusiva.
Ao longo do romance, essas duas perspectivas são postas à prova, enquanto as irmãs enfrentam desilusões amorosas, traições e desafios sociais. Jane Austen, com sua escrita refinada e ironia evidente, faz uma crítica muito bem fundamentada da sociedade de sua época, destacando as limitações impostas às mulheres e questionando as expectativas sociais em relação ao casamento e ao papel feminino.