O APRENDIZ DE ASSASSINO
Autor(a): Robin Hobb
Editora: Suma
Páginas: 384
Ano de publicação: 2022
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Fitz tem seis anos de idade quando seu avô o joga aos pés de um guarda real e anuncia que a partir de então o pai deve cuidar do bastardo que produziu ― e o pai de Fitz é ninguém menos que Chilvary Farseer, o príncipe herdeiro dos Seis Ducados. Excluído pela realeza, mas importante demais para ser abandonado, Fitz é criado à sombra da corte, protegido pelo mestre dos estábulos e crescendo em meio aos criados e plebeus da Cidade de Torre do Cervo. No entanto, um bastardo real é uma peça perigosa, e o rei Shrewd não demora a convocá-lo. Carregando no sangue a magia ancestral do Talento e uma habilidade ainda mais instintiva de se comunicar com os animais, Fitz passa a ser treinado para se tornar um assassino a serviço do rei. Quando saqueadores selvagens começam a atacar as regiões costeiras dos Seis Ducados, Fitz recebe sua primeira missão. Embora alguns o vejam como uma ameaça, o jovem bastardo vai provar que pode ser a chave para a sobrevivência do reino.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro O aprendiz de assassino lançado pela Suma. O livro é de autoria de Robin Hobb a e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Quando Fitz tinha 6 anos, seu avô o jogou aos pés da guarda real e anunciou que, a partir de daquele momento, seu pai deveria cuidar de seus filhos ilegítimos - e o pai de Fitz não era outro senão o príncipe herdeiro daquele reino.
Com repulsa pela realeza, mas importante demais para ser ignorado pela própria, Fitz cresceu à sombra da corte, protegido por senhores de estábulos e entre os servos e plebeus do Cidade da Torre do Cervo. No entanto, sua importância torna-se cada vez mais óbvia, e logo ele atraí atenção do rei Shrewd, um homem astuto que conta com os talentos de Fitz para poder treiná-lo.
A arte que Fitz irá aprender? A de se tornar um assassino. Com a habilidade instintiva de se comunicar com animais correndo em seu sangue, Fitz foi treinado para ser um assassino a serviço do rei e recebeu sua primeira missão quando saqueadores selvagens começaram a invadir uma região costeira dos Seis Ducados. Enquanto alguns o veem como uma ameaça, o jovem bastardo provará que pode ser a chave para a sobrevivência do reino.
Essa fantasia é aquela que os fãs do gênero precisam ler. Fazia tempo que eu queria ler algo de Robin Hobb, a autora é consagrada como uma das maiores do gênero, a Saga do Assassino, composta por três livros, é uma de suas obras mais famosas e sempre me atiçou muito a ler. No entanto, o livro estava fora de estoque por muito tempo por conta da antiga editora que os publicava.
Agora, a editora Suma está os republicando em edições maravilhosas, e finalmente chegou a minha vez! Como fã de fantasia, eu me maravilhei com a escrita de Hobb e a forma como os personagens crescem (e muito) no decorrer na história, o que me lembrou muito minha fantasia preferida de todos os tempos: a série As crônicas do Matador do Rei!
Por mais que o ritmo do livro seja, em alguns momentos, sofrível; eu não me importei muito com a falta de "ação" pois amo um desenvolvimento de personagem. E sim, nas primeira metade do livro nós temos Fitz em sua evolução de bastardo a assassino, boa parte sendo mostrada por seu treinamento e preparação para um futuro plot. Eu gostei muito de sentir a evolução lenta do personagem e acredito que isso vá ajudar muito quando a ação realmente começar.
Uma coisa que eu gostei muito desse livro introdutório é a habilidade de Fitz em conversar com os animais (principalmente com os cães que aparecem nessa narrativa), achei bem inovadora a forma como a autora trabalha esses elementos na história e, por mais que a origem de sua habilidade não seja explicada, eu amei tudo que a envolve.
O ritmo lento do livro é quebrado em seu último ato, do qual a ação condiz muito com o que a autora planejou até então. Eu amei o desfecho desse primeiro ato da trilogia e estou muito ansioso para continuar a ler a trilogia. Até lá, fica minha indicação pra vocês!