Organizadores: Shelley Parker-Chan
Editora: Alta Novel
Páginas: 416
Ano de publicação: 2023
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Em um vilarejo assolado pela fome numa planície amarelada e poeirenta, duas crianças recebem dois destinos. O garoto recebe a grandeza. A garota, o nada…Em 1345, a China sofre sob o domínio mongol. Para os camponeses esfomeados das Planícies Centrais, a grandeza é algo que só se encontra em histórias. Quando Zhu Chongba, o oitavo filho da família Zhu, recebe um destino de grandeza, todos ficam intrigados; como acontecerá? O destino vazio recebido pela sagaz e habilidosa segunda filha, por outro lado, é o que já esperavam.Quando o vilarejo é atacado por bandidos e as duas crianças se tornam órfãs, é Zhu Chongba quem sucumbe à dor e morre. Desesperada para escapar da própria morte predestinada, a garota usa a identidade do irmão para viver num monastério como um jovem noviço. Lá, impulsionada pelo desejo ardente de sobreviver, Zhu aprende que é capaz de fazer o que for preciso, não importa o quanto seja cruel, para continuar escondida de seu destino. Depois que o monastério é destruído por apoiar a revolta contra o domínio mongol, Zhu aproveita a oportunidade para conquistar um outro futuro completamente diferente: a grandeza abandonada pelo irmão.
Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Ela se tornou sol lançado pela editora Alta Novel. O livro é de autoria de Shelley Parker-Chan e a resenha foi escrita por Leonardo Santos.
Em um vilarejo nas Planícies Centrais da China, no ano de 1345, a fome e a miséria assolam a população sob o domínio mongol. Nesse cenário devastador, duas crianças, o oitavo filho da família Zhu e sua sagaz irmã mais nova, recebem destinos aparentemente opostos. Enquanto o garoto, Zhu Chongba, é destinado à grandeza, a garota recebe o nada.
A vida toma um rumo trágico quando o vilarejo é atacado por bandidos, deixando as duas crianças órfãs. Surpreendentemente, é Zhu Chongba quem sucumbe à dor e morre. Desesperada para escapar do destino predestinado, a astuta irmã decide assumir a identidade do irmão e se refugia em um monastério, onde passa a viver como um jovem noviço.
No monastério, Zhu enfrenta desafios, aprende a arte da dissimulação e descobre a própria força interior, alimentada pelo desejo ardente de sobreviver. Ela se depara com a crueldade necessária para se manter escondida de seu destino vazio.
Tudo muda quando o monastério é destruído por apoiar uma revolta contra o domínio mongol. Zhu, aproveitando a oportunidade, decide abandonar a identidade do irmão e moldar seu destino de maneira totalmente diferente. Ela busca a grandeza que originalmente estava destinada a Zhu Chongba.
Que história maravilhosa! Durante toda a narrativa, Zhu enfrenta dilemas morais, cruza fronteiras éticas e se vê diante de escolhas difíceis para alcançar a grandeza que outrora pertencia ao irmão. Acompanhar como Zhu lida com todos esses problemas é muito interessante pois conseguimos ver o desenvolvimento da personagem.
A narrativa de Parker-Chan se destaca pela riqueza histórica e pela profundidade na construção dos personagens. Zhu, agora enfrentando dilemas morais e desafios épicos, personifica a luta pela própria identidade e a busca incansável por um destino próprio. A história tem diversos momentos de ação, intriga e reflexão, por isso parar de ler foi impossível.
"Ela se tornou o sol" evoca a habilidade da autora em entrelaçar elementos históricos com uma trama eletrizante e personagens cativantes, fazendo deste livro uma leitura obrigatória para aqueles que buscam uma narrativa rica!