Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler Os mortos ganham vida e a quarta oscilação. O livro é de autoria de Ellen Silva.
Após a queda do cometa Cirius em 18 de maio de 2024, o mundo de Ellay é transformado em uma paisagem de medo e sobrevivência.A queda do cometa Cirius desencadeia uma mutação acelerada na Doença Degenerativa Crônica, ou “Doença do Cervo Zombie,” e faz o Fungo Massospora espalhar-se em uma velocidade devastadora e fatal.A doença, que antes afetava lentamente os sistemas nervoso e motor de suas vítimas, nomeadamente animais, agora age com brutal velocidade em seres humanos, deixando um rastro de criaturas contorcidas e hostis.Enquanto a praga se alastra, Ellay e seus entes queridos lutam para encontrar segurança em um mundo que já não reconhece.No entanto, quando surge alguém inesperado que desperta sentimentos adormecidos, Ellay se vê dividido entre a atração que sente e o peso das responsabilidades.Com o mundo desmoronando ao seu redor e a ameaça constante da infeção, entregar-se ao amor parece uma escolha arriscada e imprudente.No meio do caos, ele descobrirá que algumas pessoas, têm uma estranha resistência à infeção, o que pode torná-lo uma chave para a salvação ou o próximo alvo.
Vamos ao post, mas antes leia o livro aqui.
1. Um apocalipse diferente
Já vimos muitos cenários pós-apocalípticos por aí, mas Ellen consegue trazer um toque diferente para a narrativa. Aqui, a destruição começa com a queda do cometa Cirius, que desencadeia uma mutação na chamada “Doença do Cervo Zombie”. O resultado? Uma infecção acelerada que transforma humanos em criaturas hostis e irracionais. O mais interessante é como a autora estrutura essa progressão: no começo, tudo ainda parece controlável, mas aos poucos o caos se espalha de um jeito que faz o leitor sentir na pele a tensão dos personagens. É uma história imersiva, intensa e que te deixa naquela sensação de “só mais um capítulo” até perceber que já terminou o livro.
2. Boa representatividade LGBTQIA+
Uma das coisas que mais me conquistou na história foi o relacionamento entre Ellay e Iñaki. Não é só uma subtrama jogada ali no meio do apocalipse – é algo essencial para o desenvolvimento da narrativa. A forma como Ellen insere essa relação de maneira natural e significativa faz toda a diferença, porque não se trata apenas de sobrevivência contra uma ameaça externa, mas também sobre sentimentos, medo de perder quem se ama e a busca por algo que ainda faça sentido em meio ao caos. A representatividade LGBTQIA+ aqui é bem feita e tem um peso real na história, tornando tudo ainda mais envolvente.
3. Ótimas cenas de ação
Se você curte histórias como The Walking Dead e The Last of Us, pode apostar que vai encontrar momentos eletrizantes aqui. As cenas de ação são muito bem construídas, cheias de tensão e perigo real. Não é aquele tipo de história onde os personagens têm soluções fáceis – tudo é uma luta, e a sensação de urgência te prende do começo ao fim. Além disso, o final deixa um gancho daqueles que fazem a gente querer a continuação pra ontem!
E aí, ficou curioso? Comece agora mesmo a ler esse livro!