23 de junho de 2025

TRÊS MOTIVOS PARA LER "AMOR SUBLIMADO DUM POETA"

 


Olá pessoal do Porão Literário! Hoje vou compartilhar com vocês três motivos para ler Amor sublimado dum poeta, lançado pela editora Primeiro Capítulo. O livro é de autoria de Amilton Conté  Compre o livro clicando aqui
O Poeta Podemos igualar o poeta às culturas dos pretos Sem discriminar dizer que a Cultura é a poesia Que a poesia é o falar ou comunicar das etnias. Em canções tradicionais, contos vistos em mitos Palavras e desejos dum poeta para o poeta digno O poeta consegue ver além da visão do homem O poeta consegue ver o tempo mover-se em O poeta narra o tempo como o parceiro maligno Só o tempo é capaz de dialogar com esse árbitro É no tempo que as saudades e o amor se perdem O vazio existe porque o poeta é vago por dentro Mas o poeta é esse que vive cevando da imaginação O poeta? Eu sou o poeta! Tu és? Nós também! Esse que alimenta a imaginação com a narração. 


1.  É uma peça que se lê como confissão
 
Logo nas primeiras páginas, a gente já entende que não está prestes a ler um texto qualquer. O prólogo é uma espécie de carta não enviada, onde o autor se abre com honestidade quase desconcertante. Ali, Conté revisita a origem da sua dor — uma juventude marcada por perdas, silêncios e amores impossíveis. E é nesse território de ausência que ele planta as sementes do que virá a ser a peça. A dor aqui não é encenada. Ela é real, presente, e se espalha pelas falas como se buscasse, o tempo todo, um nome.


2. O amor é personagem, ausência e também linguagem

Em Amor Sublimado dum Poeta, não existe resposta fácil. O amor é aquilo que resta quando tudo já parece perdido. É o não-dito entre Gustavo e o Cego. É o gesto de lealdade, a saudade não resolvida, o afeto que tenta sobreviver ao trauma. A peça não tem pressa de conduzir o leitor até algum desfecho catártico. Pelo contrário: ela deixa espaço para o silêncio, para a insegurança, para aquilo que não se pode traduzir com palavras. E é justamente aí que está sua força — no que ela não explica, mas faz sentir.


3.  A escrita de Conté é bruta e delicada ao mesmo tempo

Conté não tenta impressionar com floreios. Ele mistura lirismo, referências bíblicas e frases do cotidiano com uma naturalidade que emociona. Os diálogos são vivos, cheios de hesitação e humanidade. Quando o Cego se declara com frases como “foste a única pessoa que aceitou ser meu amigo, meu companheiro, meu irmão”, é impossível não sentir o peso do que está sendo dito. A peça parece ter sido escrita pra ser lida com o peito aberto, sem filtro. E, no meio disso tudo, Conté nos lembra que o amor, mesmo imperfeito, mesmo à beira do fim, ainda é capaz de sustentar.

E aí, ficou curioso? Comece agora mesmo a ler esse livro! 


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Leonardo Santos



Olá leitories! Meu nome é Leonardo Santos, tenho 28 anos, sou de São Paulo mas atualmente estou em Guarulhos cursando Letras! Minha paixão pela leitura começou desde muito cedo, e é um prazer compartilhar minhas leituras e experiência com vocês!

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