20 de junho de 2023

RESENHA: QUINZE ARMAS — PARTE I

 


Autor(a):  Kevin Palitot
Editora: Flyve
Páginas: 289
Ano de publicação: 2023
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O mundo como conhecemos foi destruído por um evento cataclísmico imprevisível. Apenas cinco grandes ilhas restaram em todo o planeta. Cada ilha tornou-se um país e cada país passou a ser governado pelas famílias mais poderosas dentre as sobreviventes, dando origem a cinco famílias reais governantes da nova Terra.É o ano de 9005. Carya Bonavela, nasceu em uma família humilde e cresceu no país de Honna. Depois da inesperada notícia da morte de sua mãe, ela tenta seguir seus mesmos passos — entrar para a polícia militar. Mas seus planos mudam por causa de um estranho presente deixado pela sua mãe. O presente misterioso lhe revelará a verdade sobre o passado de sua mãe e segredos que podem mudar o destino dos cinco países. Um povo lendário e mágico, há muito tempo esquecido, ressurgirá dos confins do mundo. Carya precisa decidir em quem deve confiar se não quiser ter o mesmo destino que sua mãe Pandova.

Fala galera do Porão Literário, tudo certo? Hoje minha resenha é do livro Quinze armas — Parte I lançado pela editora Flyve. O livro é de autoria de  Kevin Palitot e a resenha foi escrita por Leonardo Santos. 


"Feche os olhos 
Para ouvir o céu 
Sinta o vento te abraçar 
Descanse agora, criança 
Até aqui você lutou 
Torne esta canção a esperança 
De curar o que nunca curou"
 
Estamos no ano de 9005, a narrativa de "As quinze armas — Parte I" nos transporta para um universo pós-cataclísmico, onde apenas cinco ilhas habitáveis permaneceram. Cada ilha se tornou um país, governado por uma das famílias mais poderosas que sobreviveram ao evento devastador. Esses novos países são extremamente tecnológicos e governados por monarquia, que inclusive nomearam essas ilhas. 


É no país de Honna que conhecemos a protagonista dessa história, Carya. Filha de um simples cozinheiro, ela anseia seguir os passos de sua falecida mãe, Pandova, e ingressar na polícia militar de Honna. Sua determinação e coragem são elementos facilmente destacados, principalmente quando ela entra na Academia da Polícia e, para seguir a profissão, deverá passar por árduas provas que irão testar todas suas habilidades e conhecimentos. 


No entanto, uma coisa que sempre intrigou Carya foi a figura de sua mãe. O passado de Pandova sempre foi um mistério a ela, e sua morte tornou tudo ainda pior. No entanto, ao receber um objeto e uma carta de sua falecida mãe, Carya começa a procurar mais sobre seu passado e sua identidade para se entender melhor. As revelações que esse objeto podem trazer a vida da menina irá mudar seu destino para sempre. 

"Deixe-me lhe dar um conselho, Carya. Pessoas oportunistas são capazes de qualquer coisa para ter o que desejam. Mantenha seus olhos abertos e um pé atrás, assim é mais fácil ver se possuem alguma faca escondida para cravar em suas costas quando você menos espera." 


 


QUE COMEÇO INCRÍVEL. Sabe uma história que mistura Game of Thrones, Jogos Vorazes com uma pegada distópica incrível com um cenário ao mesmo tempo futurista e clássico? Pois bem, As quinze armas apresenta tudo isso no país de Honna de um jeito que dá muito certo. 

Isso porque além de trazer robôs, cyborgues e muita tecnologia na vivência daqueles que moram em Honna, o país tem costumes e tradições um tanto medievais. Essa mistura funciona super bem e cria uma mitologia própria pra história. 


O autor desenvolve os personagens de forma cuidadosa, conferindo a cada um personalidade e motivações distintas. Além de Carya, somos apresentados a figuras importantes como membros das famílias reais, aliados leais e até mesmo indivíduos com intenções obscuras. Seráphilis e Vaz foram alguns dos meus preferidos, eles aparecem pouco nesse primeiro livro mas acredito que serão mais explorados no próximo e estou muito ansioso pra isso!


Além disso, a cultura desse universo é explorada de forma minuciosa. As famílias reais que governam cada país possuem tradições, rituais e sistemas de governo próprios, o que enriquece ainda mais a complexidade desse mundo. Os costumes, a hierarquia social e os valores são habilmente incorporados à trama, acompanhamos tudo isso com os olhos de Carya, e é legal ir descobrindo esses rituais junto com a personagem. 

Kevin demonstra talento ao construir um universo coeso e detalhado, que vai além da história principal. A ambientação e a cultura desse mundo são elementos essenciais para a compreensão da trama e para a conexão emocional com os personagens. Existem diversas referências a contos da mitologia e figuras gregas também, que é uma coisa que eu AMO.


O final não é um final em si, mas concluí a parte inicial dessa construção de mundo. Por sorte, já estou com a parte dois em mãos e pretendo começar a ler hoje mesmo, pois acredito que ambos devem se conectar de forma muito intensa, já que é uma divisão de uma mesma história. Lembrando que os dois volumes estão disponíveis no Kindle Unlimited, então bora ler! 



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Leonardo Santos



Olá leitories! Meu nome é Leonardo Santos, tenho 28 anos, sou de São Paulo mas atualmente estou em Guarulhos cursando Letras! Minha paixão pela leitura começou desde muito cedo, e é um prazer compartilhar minhas leituras e experiência com vocês!

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